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07/03/2024 às 14:54

MPE tentou evitar que saúde voltasse para as mãos de Emanuel após intervenção

Kamila Arruda

O Ministério Público do Estado tentou impedir que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) voltasse a gerir a saúde da Capital após o fim da intervenção estadual. Para tanto, ingressou com uma representação junto ao Tribunal de Justiça pedindo que o emedebista fosse proibido de assumir as rédeas da saúde de Cuiabá por 180 dias, contados a partir de 1º de janeiro deste ano, que é quando o setor voltou para as mãos do município.

O pedido foi formulado em novembro do ano passado com base em provas que apontam que o chefe do poder Executivo, além de usar a Secretaria de Saúde para implantar os seus esquemas criminosos, ainda utilizou do poder de seu cargo para furar a fila da vacinação da covid-19.

A solicitação, contudo, não foi acatada pelo judiciário de Mato Grosso. O despacho foi proferido pelo desembargador Gilberto Giraldelli, que alegou não haver necessidade de decretar esse “afastamento” no mês de novembro, haja vista que a intervenção estadual na saúde da Capital só se encerraria em 31 de dezembro.

De acordo com o Ministério Público, Pinheiro se “utilizou do cargo público para beneficiar a si próprio e às pessoas ligadas direta ou indiretamente a todos os ora requeridos, por meio da subversão da ordem de vacinação contra a COVID-19, antecipando-se a imunização deles próprios e de terceiros que não se encaixavam nos grupos prioritários estabelecidos pelos cronogramas do Ministério da Saúde”.
 
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