12/03/2024 às 14:55 | Atualizada: 12/03/2024 às 14:55
Stopa diz que Emanuel ainda não se posicionou sobre decreto que enxuga a máquina pública de Cuiabá
Amanda Garcia
O vice-prefeito de Cuiabá Roberto Stopa (PV) afirmou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ainda não se posicionou acerca do decreto Nº 10.079, que busca enxugar máquina pública em quase R$ 20 milhões. A medida foiimplantada na semana passada, quando o emedebista se encontrava afastado de suas funções administrativas por determinação judicial.
Segundo Stopa, a decisão de manter ou não a medida ficará a encargo do gestor, que foi reconduzido ao cargo no dia 7 de março.
Ao comentar o decreto, o vice-prefeito enfatizou que apesar defender que Emanuel tenha liberdade para conduzir a própria gestão, ele defende a necessidade de ‘equilibrar as contas’ da Capital mato-grossense.
“A verdade, eu não sei, ele é o prefeito e ele tem toda a liberdade do mundo de fazer a sua gestão, do mesmo jeito que ele me respeita quando eu estou como prefeito. Então, acho que é uma decisão dele, mas também acho que a Prefeitura tem que equilibrar as suas contas e a forma de equilibrar as suas contas é cortar alguns gastos. Obviamente, que fique claro, preservando todos os direitos dos servidores”, disse à imprensa nesta segunda-feira (11).
Conforme o vice-prefeito, o assunto já foi tema entre os gestores em momentos anteriores, no entanto, só agora ele teve a oportunidade de se aprofundar e ser incisivo quanto ao assunto.
“O que eu fiz só foi otimizar as coisas, quando a gente corta uma coisa para investir em outra. Cada um tem uma forma diferente de administrar e tocar as coisas. Já falamos em alguns momentos sobre isso, mas só agora que estamos nos aprofundando e eu tenho sido um pouco mais incisivo quanto a isso”, reiterou.
O decreto
O Decreto Nº 10.079 prevê a otimização dos recursos públicos visando alcançar o equilíbrio econômico-financeiro do município.
A medida também prorroga determinações do Decreto Nº 9776 de 6 de Setembro de 2023, que determinava a suspensão de reestruturação ou qualquer revisão de planos de cargos e salários dos servidores e empregados públicos da Administração Direta do Município, a suspensão de majoração de carga horária de qualquer espécie e a suspensão de realização de horas extras.
A previsão é de que com o decreto, Cuiabá consiga ‘enxugar’ cerca de R$2 milhões por mês provocando uma economia nos cofres públicos de quase R$20 milhões ao longo do ano.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.