O incêndio ocorreu na Escola Estadual Zuleide dos Santos Barros situada no distrito de Americana do Norte, a aproximadamente 100 quilômetros de Tabaporã.
Conforme já noticiado pelo Leiagora, o incêndio teve foco principal na secretaria e sala onde ficam os arquivos físicos dos alunos. Uma foi quebrada, por onde o menor iniciou o fogo.
As chamas destruíram a estrutura da sala, parte elétrica, uniformes recém-chegados dos alunos, computadores, impressoras, cinco aparelhos de TV, caixa de som, aparelhos de ar-condicionado, celulares, entre outros materiais administrativos.
A equipe da Delegacia de Tabaporã iniciou as diligências, conversando com o diretor da escola, professores e alunos para conseguir identificar os envolvidos. Com base nas informações colhidas, os policiais chegaram até o adolescente, que inicialmente não queria falar sobre o assunto.
Após muita conversa com a equipe, o adolescente decidiu confessar a autoria do incêndio, relatando que estava com raiva, pois vinha sofrendo bullying e por isso quebrou o vidro da sala, ateou fogo em um caderno e jogou para dentro da escola.
O delegado de Tabaporã, Bruno Palmiro, disse que as investigações apontaram que o adolescente cometeu o incêndio sozinho, com o intuito de chamar atenção. Ao contrário do que havia sido informado no boletim de ocorrência, o crime não teve a participação de criminosos.
“Foi descartada a versão de que o crime seja cometido por facção criminosa, uma vez que durante os trabalhos, ficou claro que o adolescente agiu diante da sua raiva e frustração, não contando com a ajuda ou influência de terceiros”, afirmou o delegado.
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