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24/03/2024 às 16:50 | Atualizada: 24/03/2024 às 16:57

Com pretensão de eleger até cinco vereadores, União está com dificuldades de atrair mulheres para chapa

Paulo Henrique Fanaia e Marina Martins

Com um projeto ambicioso de eleger até cinco vereadores nas eleições deste ano, o União Brasil em Cuiabá está com dificuldades para cumprir a cota de candidaturas femininas. De acordo com a presidente municipal do partido, a deputada federal Gisela Simona, as mulheres convidadas pelo União têm receio de entrar em uma disputa apenas para cumprir a porcentagem legal.
 
“Toda a chapa completa sai com 28 nomes. Nós temos a cota de gênero de que 30% das pré-candidatas têm que ser mulher. E o que eu tenho tentado, na medida do possível, é buscar ampliar essa representatividade das mulheres na política. A gente verifica que é um momento desafiador, até mulheres que já participaram antes de outras eleições, hoje tem bastante receio de não cumprirem com aquilo que prometeram, ou seja, trazer pra uma chapa só pra ser cota partidária e não realmente pra ganhar eleição”, disse a presidente durante entrevista concedida ao Jornal da Capital nesta sexta-feira (22).
 
Figurando como o maior partido de Mato Grosso, atualmente o União Brasil possui três vereadores de mandato: Michelly Alencar, Luiz Fernando e Cezinha Nascimento, sendo que este último pode ser desfiliar da sigla. Quem também tem pretensões de se filiar no partido é o vereador Dilemário Alencar (Podemos).
 
Por ser o partido do principal pré-candidato a prefeito da Capital, o deputado estadual Eduardo Botelho, sem nem ao menos oficializar os nomes dos candidatos, a chapa de vereadores do União Brasil já é considerada como “Chapa da Morte”, por ser extremamente competitiva.
 
Além do mais, um outro elemento que anima Gisela é de que na próxima legislatura haverá 27 vereadores, dois a mais do que há atualmente.
 
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