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04/04/2024 às 12:50

Mexicano finge ser chefão da Lamborghini e engana políticos no Brasil

Leiagora

Um mexicano é o principal alvo da Operação Second Place, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (4).

As investigações começaram a partir da Operação Technikós, que teve início em 27 de setembro de 2022. A associação fraudulenta envolvida nos crimes, segundo a PF, é formada por um cidadão mexicano e morador do Brasil que se intitulava indevidamente representante da marca de automóveis italianos Lamborghini.

Além de vender produtos da marca, ele participou do projeto de criação de uma criptomoeda relacionada à empresa e se associou a criminosos de outros estados envolvidos em pirâmides financeiras e movimentações de capital sem autorização do Banco Central (Bacen) ou da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).O investigado tem condenação que transitou em julgado, nos Estados Unidos, em 16 de junho de 2020, por falsificação de contrato e assinatura falsa. No processo, ele foi sentenciado a pagar US$ 6 milhões pelos crimes.

Agora, por não ter sido encontrado pela PF, Jorge Antonio é considerado foragido. Os delitos investigados são associação criminosa; crimes contra o Sistema Financeiro Nacional; estelionato; fraude com uso de ativos virtuais, valores mobiliários ou ativos financeiros; e evasão de divisas. Somadas, as penas podem chegar a 21 anos de reclusão.

As equipes da Polícia Federal cumprem cinco mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão, nas cidades de Rio do Sul (SC), Itapetininga (SP), Campinas (SP), Cabo de Santo Agostinho (PE), Paulista (PE) e Belmonte (BA). A PF também pediu o bloqueio de bens de nove pessoas físicas e seis de empresas.

 
Metrópoles
 
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