Edna entrega petição com 103 assinaturas femininas pedindo a cassação de Chico 2000 na Câmara
Da Redação - Amanda Garcia / Do Local - Jardel P. Arruda
A vereadora Edna Sampaio (PT) entregou uma lista com 103 assinaturas femininas pedindo a cassação do presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), por quebra de decoro parlamentar, perseguição política, abuso de autoridade e violência contra a mulher.
Na ocasião, petista voltou a falar sobre a perseguição sofrida por ela por parte de Chico e prometeu acionar ‘todos’ os órgãos públicos competentes para analisar a conduta do parlamentar.
“São 103 mulheres, não só de Cuiabá, de outras cidades também, como Chapada dos Guimarães, Jaciara, aqui da Baixada Cuiabana. São mulheres que assinaram uma petição pela cassação do presidente Chico 2000. Nós não podemos mais tolerar que as mulheres, ao acender aos passos da política, sejam violentadas da forma como eu fui o ano passado, com um processo ilegal, absurdo, uma acusação ridícula de apropriação, de enriquecimento ilícito, o que é absolutamente absurdo”, disparou à imprensa na manhã desta terça-feira (9).
De acordo com a parlamentar, o que ela tem sofrido não se trata de uma violência pessoal, mas sim, de gênero, simplesmente por ser mulher.
“Aqui na Câmara não é uma violência contra a pessoa da vereadora Edna Sampaio, é uma violência contra mulheres que ousam se levantar, questionar e enfrentar aqueles homens que se acham donos do Poder Público, do recurso público, da Casa Legislativa, isso eu não vou aceitar, e nem eu e nem as mulheres que assinaram esta petição”, reiterou.
Na ocasião, a petista ainda avaliou que ‘são muito mais mulheres’, no entanto, muitas temem assinar por ser se tratar de um homem que preside a Câmara Municipal de Cuiabá.
“É uma briga injusta, desigual, porque nós somos mulheres lutando para ocupar o espaço. Ele é o presidente dessa Câmara, já tem 20 anos aqui e controla todos os recursos da Câmara Municipal de Cuiabá em conjunto com o Prefeito Emmanuel Pinheiro. Ora, nós já temos uma lei que proíbe esse tipo de violência nos espaços institucionais e eu vou acionar todos os órgãos públicos contra o que eu estou sofrendo aqui. Não apenas eu como as mulheres também que se sentem incomodadas com homens que não respeitam outras mulheres”, reforçou.
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