Imprimir

Imprimir Notícia

13/04/2024 às 16:58 | Atualizada: 15/04/2024 às 15:23

Fávaro se reúne com Kassab para definir se PSD libera ou não filiados em disputa por Cuiabá

Da Redação - Amanda Garcia / Do Local - Jardel P. Arruda

O presidente do PSD em Mato Grosso, Carlos Fávaro, articula nacionalmente a possível liberação de filiados durante a corrida eleitoral em Cuiabá. A informação é do suplente de senador José Lacerda, que afirmou que o ministro tem constantemente participado de reuniões junto ao presidente nacional da sigla no intuito de encontrar a melhor saída diante do ‘racha’ evidenciado na agremiação.

Isso porque, quando se trata da Capital mato-grossense, muitos já manifestaram interesse de seguir em apoio à candidatura presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (União), no entanto, o PSD encontra-se de aliança firmada com a Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), que terá possivelmente a candidatura do deputado estadual Lúdio Cabral (PT), representando o grupo durante a durante a disputa.

“O nosso ministro e senador Carlos Fávaro está fazendo essas reuniões internas para tratar das eleições municipais e, todos nós sabemos que a política é a arte da construção. Por se tratar de uma eleição municipal, o Kassab provavelmente ainda irá se posicionar sobre a melhor maneira de conduzir como os diretórios regionais irão se posicionar em cada município”, disse nesta quarta-feira (10).

Assegurando que será partidário, Lacerda explicou que devido ao ‘sentimento local’ e a dinâmica diferente das eleições municipais, o tópico precisa ser amplamente discutido entre os filiados e lideranças do partido.

“Eu acredito que alguns eleitores e membros do partido não vão seguir com as deliberações, mas em tese, cada partido tem seu estatuto e tem que ter sua fidelidade. Eu, por exemplo, vou acompanhar a decisão do partido. Eu sou membro do partido. Agora, é uma eleição municipal, uma eleição diferente, estrutura, a dinâmica política e democrática, é tudo diferente, porque há muito sentimento local. Tem município que os companheiros já possuem até uma certa inimizade que é pessoal, isso porque às vezes a cidade é menor e existe aquela briga política doméstica. Então você não consegue fazer que o partido apoie completamente determinadas pessoas por causa daquela questão doméstica”, avaliou.

Conforme o político, apesar de quaisquer definições, a decisão partidária deverá ser cumprida rigorosamente.

“Tem fidelidade ou não tem. Cada filiado no partido sabe sobre as próprias responsabilidades estatutárias. Divergências ocorrem, mas na política não existe o 'eu quero', só que as pessoas tendem a esquecer que a política tem sequência, se você comete um erro político, ela te cobra imediatamente”, reiterou.
 
 Imprimir