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15/04/2024 às 08:09 | Atualizada: 15/04/2024 às 11:23

Emanuel afirma que vereador de oposição não tem representatividade e nega aposentadoria política

Kamila Arruda

O prefeito Emanel Pinheiro (MDB) nega que esteja articulando, junto a Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá, um meio de graantir a sua aposentadoria política. A medida veio a tona na semana passada, por meio do vereador Felipe Corrêa (PL), que garante que o emedebista estaria buscando meios de emplacar o benefício, tendo em vista que é o seu último ano a frente do Palácio Alencastro, e a partir de janeiro de 2025 estará sem mandato.

O chefe do poder Executivo  chamou o parlamentar oposicionista de criativo, e afirma que não sabe de onde ele tirou essa informação. “Impressionante a criatividade que alguns vereadores tem. Não sei de onde tirou isso. [...] Parece que é uma vontade de bater por bater, por isso que fica desse jeito, sem nenhuma repercussão, sem nenhuma credibilidade, sem nenhum reconhecimento. Até agora ele não se afirmou como vereador e eu nem o conheço”, disse o gestor na manhã dessa sexta-feira (12) em entrevista a Rádio Capital.

A aposentadoria a qual o vereador se refere seria semelhante ao que alguns ex-governadores de Mato Grosso tem direito. Na prática, seria o recebimento do benefício pelo cargo que ocupou a frente do Palácio Alencastro.

Emanuel, contudo, afirma que não está tratando sobre essa questão. “Aposentadoria política- não existe. Não sei o que ele está falando, acho que ele quer eu ativo na política”, finalizou.

Lembrando, que o prefeito, já recebe  uma aposentadoria muito mais "gorda" que a grande maioria dos cuiabanos. Ele "ganha" mais de R$ 30 mil reais mensais, por ter sido deputado estadual. Essa "ajuda" vem através do Fundo de Assistência Parlamentar (FAP), por ter exercido dois mandatos na ALMT, ou seja, oito anos de contribuição.
 
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