Imprimir

Imprimir Notícia

17/04/2024 às 18:28 | Atualizada: 17/04/2024 às 18:57

Homem acusado de matar ex com marretadas na cabeça em Várzea Grande é preso

Amanda Garcia

Após passar por interrogatório, Domingos Paulo de Oliveira, 48 anos, foi preso pelo feminicídio de Eva Domingas de Oliveira, 39 anos. Na ocasião, além de confessar a autoria do crime, ele não demonstrou arrependimento, conforme o delegado responsável pelas investigações, Marlon Luz. A vítima foi morta com golpes de marreta na cabeça, no bairro Jardim Itororó, em Várzea Grande, no início deste mês.

À Polícia Civil, o suspeito, que estava foragido em zona rural, informou que ‘não tinha conhecimento’ sobre a morte da mulher, visto que, encontrava-se ‘sem comunicação’ com ninguém.

Conforme o delegado, o suspeito informou que ele soube que Eva havia morrido por meio do patrão. Em esclarecimento à polícia, o homem informou que estava ‘confuso’ e não sabia o que fazer, então, resolveu se entregar.

O caso

O crime foi registrado na noite do dia 5 de abril, na residência da vítima. No dia dos fatos, a vítima foi encontrada já sem vida com traumatismo na cabeça e manchas de sangue pelo corpo.

Durante análise preliminar do local de crime, os peritos encontraram gotejamentos e poças de sangue espalhados pela casa. Além da marreta utilizada para o assassinato, que estava ao lado do corpo da vítima.

À reportagem, Marlon Luz contou que Eva e o suspeito tinham um relacionamento constante e tinham três filhos juntos. Ocorre que, nas últimas semanas, a vítima já considerava o término do casamento.

“Ele trabalhava fora e sempre que vinha pra Várzea Grande ficava na casa dela, ela permitia que ele ficasse lá. Mas, pra ela esse relacionamento já estava terminado, só que ele não aceitava esse término. Paralelo a isso, ela conheceu uma outra pessoa e começou a se relacionar com essa outra pessoa. Além de não aceitar o fim do namoro, ele não aceitava esse novo relacionamento”, disse.

Com base nas informações preliminares, o acusado e a vítima iniciaram uma briga dentro de casa até partirem para a parte de fora da casa, numa espécie de área interna, onde aconteceu o crime.

Conforme o delegado, diante do estado da vítima e do cenário, era evidente o tamanho da brutalidade envolvendo o caso.

“Ela sofreu golpes muito violentos, era uma situação muito violenta. O feminicídio em si já é uma situação violenta, mas da forma como foi, com o instrumento que foi utilizado, denotou ainda mais a gravidade desse caso. Era uma cena muito, muito violenta, o cenário estava pesado”, destacou.
 
 Imprimir