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24/04/2024 às 15:06

‘O tempo conspira contra todos nós, inclusive contra eles’, afirma Mauro sobre demora do Ibama em licenciar obras

Paulo Henrique Fanaia

Com mais de 20 dias esperando o licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recurso Naturais Renováveis (Ibama) para que o governo de Mato Grosso possa iniciar as obras na região do Portão do Inferno, o governador Mauro Mendes (União) tem pressa e garante que a demora não afeta apenas o estado, mas também os órgãos federais, afinal: “O tempo conspira contra todos nós, inclusive contra eles”.
 
No dia 2 de abril uma comitiva do governo estadual esteve em Brasília com o objetivo de apresentar ao presidente do Ibama, Antônio de Agostinho Mendonça, o projeto de retaludamento do Portão do Inferno, na MT-251, na estrada que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães. Na ocasião, Mendonça garantiu que ia dar uma atenção especial ao projeto devido à urgência do início das obras.
 
Porém, desde então, o Executivo Estadual não teve mais notícias do licenciamento do projeto. A novidade é que o Ibama garantiu que irá montar uma força tarefa para analisar a fundo a proposta, o que agradou o governador que deseja ter a licença o mais rápido possível.
 
“Eu fico feliz que eles vão montar uma força tarefa e eu espero que a força tarefa, eu acredito e estou confiando que ela vai rapidamente produzir o resultado que é autorizar nós fazermos aquela obra que é emergencial e é importante fazer pra resolver definitivamente aquele problema”, disse o governador.
 
Desde o fim de dezembro de 2023, a região do Portão do Inferno sofre com problemas estruturais devido ao excesso de chuvas na região. Desde então, a pista está parcialmente bloqueada por motivos de segurança. A proposta do governo é realizar o retaludamento do paredão, uma obra que consiste em realizar terraplanagem e destruição de parte das pedras para construir uma nova estrada.
 
Todavia, para que as obras possam começar, a empresa ganhadora da licitação emergencial precisa conseguir a autorização do Ibama e do ICMBio.
 
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