TSE fixa teto de gastos e candidatos à Prefeitura de Cuiabá terão R$ 13 mi para usar em campanha
Vanessa Araujo
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta quinta-feira (18) o teto de gastos para as campanhas de prefeito e vereador nos municípios do país. Em Cuiabá, os candidatos a prefeito poderão gastar R$ 13.322.541,8 no primeiro turno e R$ 5.329.016,72 no segundo. Já os vereadores terão direito a no máximo R$ 727.981,92.
Os valores foram estipulados com base nas eleições de 2016 e corrigidos com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho de 2024, que foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, o limite de pessoal que pode ser contratado também foi fixado. Na Capital, os candidatos a prefeito poderão contratar até 715 pessoas. Enquanto os vereadores, 358 colaboradores.
Caso as regras impostas pela Justiça Eleitoral não sejam cumpridas, os candidatos poderão ser multados no valor equivalente a 100% da quantia que excederem e até ficarem inelegíveis.
Neste ano, serão disputadas 27 cadeiras na Câmara de Cuiabá e o posto de prefeito e vice-prefeito da Capital.
Conforme o TSE, 445.070 pessoas estão aptas a votar nas eleições deste ano em Cuiabá.
Até o momento, há cinco pré-candidatos em disputa pela Prefeitura de Cuiabá, sendo eles Eduardo Botelho (União), Lúdio Cabral (PT), Abilio Brunini (PL), Domingos Kennedy (MDB), Reginaldo Teixeira (NOVO) e Victório Galli (DC).
No pleito deste ano, os candidatos terão orçamento recorde para uma eleição municipal: R$ 4,9 bilhões. O valor é 145% maior do que nas últimas eleições municipais.
Ao se estabelecer o valor de R$ 4,9 bilhões, os parlamentares enfrentaram controvérsias, já que a quantia é equivalente à distribuída para as eleições gerais de 2022, quando foram escolhidos presidente, governadores, senadores e deputados federais.
O Partido Liberal (PL) lidera o pódio das siglas com a maior fatia do 'fundão eleitoral', recebendo R$ 886,8 milhões. Em seguida, o Partido dos Trabalhadores (PT) obtém R$ 619,8 milhões, enquanto a União Brasil recebe R$ 536,5 milhões.
Os recursos são distribuídos com base no número de deputados federais e senadores eleitos pelas siglas na última eleição.
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