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07/08/2024 às 19:06 | Atualizada: 07/08/2024 às 19:06

Vídeo | Varanda aponta ‘erro de interpretação’ suposta em ameaça de morte e diz estar 'pronto para responder’

Luíza Vieira

O vereador Rogério Varanda (PSDB) negou ter ameaçado de morte o colega de parlamento Marcrean Santos (MDB). Ele afirma que se expressou mal e chegou a se retratar após o ocorrido, durante sessão plenária do dia 7 de maio. Contudo, Marcrean afirma que irá registrar um boletim de ocorrência contra o parlamentar, que declarou ao Leiagora que estará pronto para responder à acusação.

Essa briga começou ainda em maio, quando Varanda em um dos bate-bocas com Marcrean disse na tribuna: “a situação não está fácil para nenhum de nós aqui. Se faltar com respeito, estou pronto, prontinho, para guerra. Se tiver que morrer estou pronto para morrer, se tiver que matar, estou pronto. Venha, que estou fervendo”, disparou o tucano. 

No dia seguinte, Varanda chegou a se retratar e afirmou que não era a sua intenção gerar a sensação de ameaça no colega. No entanto, na terça-feira (6) a dupla novamente protagonizou uma briga na Casa de Leis. E, nesta quarta-feira, durante entrevista ao programa de rádio ‘Entre Elas’, Marcrean disse que iria confeccionar um boletim de ocorrência contra a postura do tucano.

O Leiagora entrou em contato com Varanda para entender se de fato ele teria ameaçado o rival. Ele afirmou que o sentido da frase “morrer ou matar” seria politicamente.

“Fui bem claro no dia que eu disse na tribuna que ele podia vir do jeito que visse que eu estaria 'fervendo' e que estaria pronto para morrer ou matar. Na sessão seguinte eu me retratei. Falei que queria deixar bem claro que, quando eu disse aquela palavra, disse morrer politicamente [...] Jamais ameaçaria alguém. Jamais faria isso com qualquer pessoa do mundo, porque a violência é totalmente o contrário de tudo que eu penso da vida”.

O vereador ainda acrescentou afirmando que conhece Marcrean há muitos anos e que achava que a situação já havia sido resolvida. No entanto, disse não temer o registro policial do adversário nas eleições 2024.

“Não há problema nenhum de ele fazer esse registro. Estou pronto para responder o que tiver de responder. Tenho o vídeo do dia que falei isso. Tem o vídeo da sessão seguinte em que eu me retratei. Tenho também ele dizendo que eu jamais faria aquilo por ele me conhecer há muito tempo, somos vizinhos de bairro, trabalhamos juntos em muitas campanhas”, finalizou.
 
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