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07/10/2024 às 11:55 | Atualizada: 07/10/2024 às 12:37

Nove vereadores são derrotados e ficam de fora da próxima legislatura; 7 estavam em seu primeiro mandato

Kamila Arruda

Dos 24 vereadores por Cuiabá, nove amargam a derrota e não continuarão no Parlamento no próximo ano. Deste, sete estavam em seu primeiro mandato e não conseguiu garantir a reeleição. Trata-se de Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), sargento Vidal (MDB), Rogério Varanda (PSDB), Luiz Fernando (União), Felipe Corrêa (PL), Paulo Henrique (MDB) e Robinson Cireia (PT).
 
Já os veteranos que voltam para casa são Renivaldo Nascimento (PSDB) e Lilo Pinheiro. Ambos buscavam se reeleger vereadores pela terceira vez, mas não obtiveram sucesso.
 
Federação PSDB/Cidadania
 
Rodrigo Arruda obteve 3.068 votos, mas não conseguiu ser reeleito, encerrando sua carreira política com apenas um mandato de vereador. O seu colega de partido, o veterano Renivaldo, que buscava o seu terceiro mandato, teve uma votação boa, 3.262 mil votos, mas também ficou de fora.
 
Na eleição de 2020 eles conquistaram 2000 mil votos e 2.607 mil votos, respectivamente. Ambos ampliaram a votação no pleito deste ano, mas não foi o suficiente para garantir a permanência na Casa de Leis.
 
Outro tucano que também não conseguiu se reeleger foi Rogério Varanda. O parlamentar vinha em sucessivas suplências, assumiu uma cadeira no Legislativo Cuiabano a dois anos, quando Juca do Guaraná deixou o Parlamento para assumir uma vaga na Assembleia Legislativa.
 
Varanda teve 1.406 votos em 2020, e neste ano conquistou 1.784.
 
Vale lembrar que, o PSDB é federado ao Cidadania. Juntos, eles elegeram dois novatos: Maria Avalone (PSDB), que chegou a assumir uma cadeira no Legislativo Cuiabano por um período nesta legislatura, já que figura como suplente; e o tenente coronel Dias (Cidadania).
 
A tucana, que é esposa do deputado estadual Carlos Avallone (PSDB), teve 4.347 mil votos. Já o militar conquistou 3.659 mil votos.
 
MDB
 
Aliados de primeira hora do atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Vidal e Paulo Henrique também ficaram de fora. Defensor da causa animal, Vidal obteve 1.424 na eleição deste ano. Em 2020, ele venceu as eleições com 1.193 votos.
 
Já Paulo Henrique saiu de 1.884 em 2020 para 1.147 este ano, ficando de fora da próxima legislatura. Vale lembrar que, durante a campanha eleitoral ele foi preso pela Polícia Federal no âmbito da Operação Pubblicare, acusado de envolvimento com o Comando Vermelho.
 
Neste ano, o MDB fez apenas um vereador. Marcrean Santos foi reeleito com
 
União Brasil
 
Conhecida durante a campanha eleitoral como chapa da morte, o União Brasil deixou um vereador no caminho. Luiz Fernando não conseguiu se reeleger e não fará parte da próxima legislatura da Câmara de Cuiabá, apesar de ter aumentado a sua votação em relação a 2020.
 
O parlamentar, que na janela partidária trocou o Republicanos pelo União Brasil, obteve neste ano 2.784 votos. Na eleição passada, ele foi eleito com 2.060.
 
O União Brasil elegeu três vereadores: Cezinha Nascimento, Michelly Alencar e Dilemário Alencar.
 
PL
 
Felipe Correa assumiu uma vaga no Parlamento Municipal com a cassação do tenente coronel Paccola. Neste ano ele tentou a reeleição, mas ficou no caminho, com 1.662 mil votos. Em 2020, ele ficou na primeira suplência com 1.147 mil votos.
 
Por outro lado, o PL elegeu uma das maiores bancadas do Legislativo Cuiabano neste domingo (6), quatro vereadores. Trata-se de Samatha Iris, Paula Calil, Rafael Ranalli e Chico 2000.
 
PP
 
Outro a naufragar na busca pela reeleição foi o vereador Lilo Pinheiro. Na busca pelo seu terceiro mandato, o progressista obteve apenas 1.869 mil votos, 112 votos a mais do que em 2020, quando foi reeleito pela primeira vez.
 
PT
 
Neste ano, o PT apenas serviu de escada para eleger três vereadores do PV, ficando sem nenhum representante na Câmara de Cuiabá na próxima Legislatura.
 
A Federação Brasil da Esperança, da qual o PT e o PV faz parte junto com o PCdoB, elegeu três vereadores, sendo todos eles do Partido Verde. Trata-se de Alex Rodrigues, Mario Nadaf e Marcus Brito Junior.
 
Robinson Cireia, que assumiu a vaga de Edna Sampaio, cassada por quebra de decoro parlamentar, ficou de fora deixando o PT sem repsentatividade. O petista teve 2.281 mil votos neste ano.
 
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