Secretário tem consciência que seu projeto político pode ser prejudicado após ser preso pela PF
Paulo Henrique Fanaia
Com planos para disputar as eleições de 2026, o secretário de Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Duarte, tem consciência de que sua prisão por desacato à autoridade contra policiais federais na manhã desta sexta-feira (14) vai dificultar sua filiação em partidos de direita. Mesmo assim, o bispo evangélico garante que está à disposição para ajudar aliados no ano que vem.
“O partido que eu possa vir me aliar com certeza vai reprovar essa situação. O governador é governador até 2026, aí acaba essa influência, esse coronelismo. Se houver algum partido que a gente possa alinhar, andar junto e caminhar, vamos pra cima. Se não der, eu tenho certeza que a minha influência e posicionamento pode (sic) ajudar qualquer lado que tenha alinhamento com o que nós acreditamos”, declarou Gustavo Duarte.
O secretário foi preso na manhã desta sexta, com a deflagração de uma operação da Polícia Federal que investiga a disseminação de notícias falsas durante campanhas eleitorais. As investigações sobre o caso começaram em 2022 pela Polícia Civil, quando Gustavo gravou um vídeo questionando a atitude do governador Mauro Mendes (União) por ter viajado de Cuiabá ao Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães (62 km de Cuaibá), de avião.
Durante o cumprimento de busca e apreensão que acontecia em sua residência, Gustavo desacatou os agentes da Polícia Federal e foi preso. Ele prestou depoimento na sede da PF, em Cuiabá, e foi liberado logo em seguida. Além disso, a Prefeitura de Várzea Grande informou que irá exonerar o secretário para que ele possa se defender na Justiça.
Em sua defesa, Gustavo alegou que é vítima de perseguição política por ter feito críticas ao governador Mauro Mendes em 2022. Ele também negou que tenha disseminado notícias falsas durante as eleições.
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