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06/07/2018 às 07:00

Embrião de rinoceronte branco é produzido em laboratório e pode ajudar a salvar a subespécie

Redação Leiagora

O rinoceronte-branco-do-norte está quase extinto. Em março deste ano Sudan, o último macho dessa subespécie, morreu aos 45 anos deixando somente duas fêmeas. Entretanto, cientistas estão tentando salvar a espécie por reprodução assistida e talvez dê certo. Um laboratório em Berlim conseguiu desenvolver embriões viáveis, dando esperança para a recuperação da espécie.

Para saber se a fertilização em vitro seria um caminho viável, os cientistas usaram espermatozoides de rinoceronte-branco-do-norte congelados e óvulos de outra subespécie, o rinoceronte-branco-do-sul. Essa fecundação gerou embriões com DNA das duas subespécies. Agora, o próximo passo é usar a mesma técnica para fecundar óvulos do rinoceronte-branco-do-norte, retirados das fêmeas ainda vivas. A coleta deve acontecer ainda esse ano.

Os embriões deverão, então, serem implantados em fêmeas do rinoceronte-branco-do-sul, já que a subespécie ainda tem milhares de indivíduos vivos. A gestação de um rinoceronte demora 16 meses e os cientistas esperam ter o primeiro filhote de rinoceronte-branco-do-norte em três anos.

Imagem destacada por Wikimedia Commons.

 
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