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29/08/2018 às 10:32

Momo, nova armadilha da internet, tem assustado usuários do WhatsAPP

Maisa Martinelli

Nos últimos dias, uma criatura assustadora tem circulado no WhatsApp. A personagem - magra, sorriso sinistro, pele pálida e olhos esbugalhados - chama-se Momo, e é uma nova armadilha que foi disseminada como um desafio viral, parecido com a ?Baleia Azul?.

A Momo possui uma conta própria no aplicativo de mensagens e incentiva as crianças e adolescentes a adicionarem seu número. Assim, pessoas mal-intencionadas, por meio de perfis falsos, conseguem roubar dados, podendo utilizá-los para chantagens e extorsão, além de sugerir desafios perigosos e, muitas vezes, fatais.

Tudo começou no mês passado, quando a Unidade de Investigação de Delitos Informáticos do Estado de Tabasco, no México, informou que um perfil do WhatsApp estava usando uma foto aterrorizante e ameaçando pessoas.

?Vários usuários disseram que, ao enviar uma mensagem à Momo pelo celular, ela respondia com imagens violentas e agressivas. Há também quem afirme que ela respondeu as mensagens com ameaças?, afirmou o órgão no Twitter.

Temendo pela segurança de seus alunos, várias instituições de ensino têm feito comunicados nas redes sociais, a fim de alertar os pais e os estudantes sobre o possível perigo desse novo viral da internet.

Um conceituado colégio de Cuiabá emitiu um comunicado em seu perfil no Instagram. ?Alertamos aos pais que fiquem atentos e orientem seus filhos a respeito. Ter domínio do aparelho (celular) não significa ter maturidade para reconhecer situações de perigo?, diz parte do texto.

A Guarda Civil da Espanha também fez alertas sobre o personagem, que está disseminado em vários países.  "Não entre no 'Momo'! Se gravar o número na sua agenda, vai aparecer um rosto estranho de mulher. É o mais recente viral de WhatsApp a entrar na moda entre os adolescentes", disse no Twitter.

Embora existam muitos relatos e poucas confirmações, é importante que os pais fiquem atentos e orientem seus filhos. E a qualquer sinal de golpe, a recomendação é que se procure uma autoridade competente, que poderá fazer a investigação sobre o caso.

Direto da Redação, Maisa Martinelli

 
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