Imprimir

Imprimir Notícia

11/09/2018 às 14:51

Safra de grãos 2017/18 é a 2ª maior do Brasil, Mato Grosso é responsável por 27% da produção

Rafael Costa

Dados fornecidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que a produção de grãos da temporada 2017/2018 foi a segunda maior da história do Brasil, com 228,3 milhões de toneladas, atrás apenas do ciclo 2016/2017, quando a colheita alcançou 237,6 milhões de toneladas. Em Mato Grosso, com produção superior a 61 milhões de toneladas, o que corresponde a 27% da produção nacional, ocupa o primeiro lugar no ranking, sendo seguido pelo Estado do Paraná com uma representatividade de 15,5% (35,4 milhões de toneladas).

Conforme apresentou a Conab, a soja segue como importante destaque entre as culturas analisadas, apresentando crescimento de área e produtividade. O espaço destinado ao grão nas lavouras cresceu, sobretudo, em áreas destinadas à produção de milho 1ª safra, devido à melhor rentabilidade ao produtor. Além disso, as condições climáticas foram favoráveis à cultura, apesar de a estiagem ter atrasado o plantio. Com isso, a oleaginosa registrou produção recorde, chegando a uma colheita de 119,3 milhões de toneladas.

Algodão

Com o mercado favorável ao produtor, o algodão foi outro destaque positivo nesta safra. A área plantada alcançou 1,17 milhão de hectares, o que representa crescimento de aproximadamente 25%. A produtividade do algodão em caroço atingiu 4.267 quilos por hectare, com produção de 5 milhões de toneladas. De acordo com a Conab, MT segue mais uma vez liderando a produção neste segmento, sendo o quarto maior produtor no mundo.

O desempenho da safra atual só não foi melhor devido à produtividade, que registrou queda em nível nacional de 5,2%, impulsionada, principalmente, pelo desempenho do milho segunda safra em quase todas as regiões brasileiras. Segundo análise da Conab, o atraso no plantio da soja fez com que os agricultores perdessem a janela ideal para plantar, o que gerou impacto direto na produtividade. Além disso, a área destinada para o grão também diminuiu, uma vez que as condições de mercado não estavam tão favoráveis como em outros anos.

Direto da Redação, Bruno Barreto

 
 Imprimir