13/11/2018 às 12:05
Sandra Costa
O objetivo é cobrar uma postura do Governo do Estado diante do impasse, já que os servidores deste Poder, diferente dos demais Poderes, não tiveram seus vencimentos reajustados com base nos índices inflacionários. Por outro lado, o Governo do Estado disse que aguarda um posicionamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre julgamento de uma consulta para saber o pagamento é legal.
Sem conseguir se reeleger nas eleições em outubro, o governador Pedro Taques (PSDB) passa por uma crise sem precedentes ao final da sua gestão de 4 anos. Inclusive, o pagamento do salário dos servidores referente ao mês de outubro trabalho foi feito já no final da tarde desta segunda-feira, prazo final para o pagamento.
A demora no pagamento dos vencimentos até chegou a ser vista como um "bom sinal" por alguns dirigentes sindicalistas (Veja Mais), já que na semana passada o secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Gonçalves, falou que o Governo tinha em mãos uma folha complementar com o pagamento do RGA já pronta, aguardando apenas o aval do Tribunal de Contas.
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Por outro lado, o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, já tinha dado a entender que o pagamento dessa parcela de R$ 2% com um impacto na folha de algo em torno de R$ 13 milhões, não seria possível, uma vez que isso afetaria os repasses obrigatórios, como o do Fundeb.Para o presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo, Sinpaig, Edmundo César Leite, o que os servidores pedem não é aumento salarial, apenas reajuste inflacionários dos recebíveis, que é um direito de todos. Já o coordenador do Fórum Sindical, Antônio Wagner Oliveira, os servidores do Poder Executivo foram os únicos que aceitaram o parlamento da RGA.
Direto da Redação, Sandra Costa