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03/03/2019 às 14:51

Professores ampliam conhecimentos em curso do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron

Redação Leiagora

Após participar de um curso no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas (SP), dois professores da rede estadual de ensino de Mato Grosso levarão os conhecimentos adquiridos para a sala de aula. Trata-se da professora doutora Rosely Maria Vieira de Souza Almeida, de Cuiabá, e o professor Frantchesco Romário Veloso Alencar, de Chapada dos Guimarães, que integraram um grupo de 20 educadores, selecionados em um rigoroso processo realizado em 16 estados.

Capitaneados por pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), eles tiveram acesso ao que existe de mais atual na física moderna.  ?O objetivo do evento foi fazer com que os professores tenham uma visão diferenciada da física no ensino médio?, explica a professora Rosely Almeida, que atua na Escola Estadual André Avelino, em Cuiabá.

Os dois professores querem trabalhar a física em sala de aula conforme a realidade dos estudantes e, com isso, motivar e mostrar a importância da disciplina para o cotidiano de todos. ?O objetivo do evento é fazer com que os professores de física tenham uma visão diferenciada da física no ensino médio?, destaca a professora doutora.

O professor Frantchesco disse que se sentiu honrado em participar do evento e quer aproveitar ao máximo o que aprendeu, repassando para os alunos todo o conhecimento adquirido no curso. ?Quero trabalhar a física moderna em outras escolas do Estado?, destaca.

Síncotrons

Rosely Almeida explica que o laboratório é um dos mais modernos do mundo, pois é um grande canhão que emite luz em velocidade próxima à da luz. ?Síncrotons são partículas que são aceleradas e têm a radiação que a pessoa quer: raio gama e violeta?, explica a professora.

No evento, que durou uma semana, os pesquisadores falaram da tecnologia e da radiação que atinge o corpo humano. ?A física moderna está presente no cotidiano dos estudantes, justamente na tecnologia, como, por exemplo, o funcionamento do telefone celular que ocorre através de ondas eletromagnéticas e, por isso, é importante abordar o conteúdo em sala de aula?.

Ela lembra que os participantes visitaram o maior acelerador de partículas de elétrons do mundo, que fica dentro do laboratório. Um dos compromissos dos participantes, segundo a professora, é a divulgação do curso que pode passar por uma formação para professores de física em todo o Estado.

Temas transversais

Rosely quer ir mais além ? trabalhar a física moderna em temas transversais. Em filosofia, a sugestão é ?os estudos que os grandes cientistas tiveram para a física moderna e contemporânea?. Em História, poderia ser trabalhada ?a bomba de Hiroshima e a não proliferação de armas nucleares?.

Como aula de campo, ela pretende levar os seus alunos nos laboratórios de Física da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para conhecer a física moderna. ?O meu maior desafio neste ano é começar esses conteúdos na prática com os estudantes e despertarem nele a paixão pela ciência e os estudos?.

Adilson Rosa, Seduc-MT

 
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