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15/03/2019 às 09:44 | Atualizada: 15/03/2019 às 10:30

'Diante da calamidade da Santa Casa, a intervenção é o melhor caminho', disse Misael

Luana Valentim e Fernanda Leite

O presidente da Câmara de Cuiabá, Misael Galvão, declarou em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (15), que os vereadores sugeriram ao prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB) a intervenção na Santa Casa de Misericórdia, pois de acordo com a lei, somente o município pode fazer isso.
 
Misael explicou que Cuiabá é gestão plena e hoje a unidade de saúde não tem condições de receber mais recursos público.
 
“Então, diante dessa calamidade que está a Santa Casa, todos nós temos que dar as mãos e nos unir para ajudá-la. Temos que buscar o caminho mais responsável e legal neste sentido”, afirmou.
 
Completou ainda que foi feito um estudo técnico dentro da assessoria jurídica da Câmara, que apontou que a lei determina que a intervenção deve ser feita pelo gestor municipal.
 
Misael disse que espera que Pinheiro se posicione diante desta situação e afirmou que tudo o que for necessário para salvar a Santa Casa será feito. E que o Executivo municipal terá o apoio para buscar forças junto ao governo, o Tribunal de Contas do Estado, o Ministério Público, a Assembleia Legislativa, a bancada federal e os senadores.
 
“Agora a intervenção é uma sugestão da Câmara que entendeu que este é o melhor caminho para salvar a Santa Casa”, destacou.
 
Questionado se ele sabe onde foi parar os mais de R$ 12 milhões de emendas que os deputados federais dizem ter enviado para que a prefeitura repassasse à Santa Casa, Misael disse que isso foi fator determinante para que tomasse a decisão de intervenção.
 
Ele informou que participou de várias reuniões dentro de uma comissão de vereadores, o conselho de saúde, servidores e diretoria do hospital, que deixaram claro que esse recurso não foi destinado à unidade de saúde, mas sim para o município de Cuiabá para investir no Hospital Municipal de Cuiabá.
 
Misael explicou que foi instaurado uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara para investigar sobre os milhões destinados para a compra de insumos e materiais hospitalares dos filantrópicos. Nela, já foi ouvido o ex-presidente da Santa Casa, Antônio Prezza, que afirmou que o prefeito e o secretário Municipal de Saúde, Antônio Possas garantiram que seriam repassados os R$ 12,4 milhões ao filantrópico.
 
 
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