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22/03/2019 às 09:47 | Atualizada: 22/03/2019 às 10:11

Quadrilha presa por morte de motorista de Uber possui grande ficha criminal

Luzia Araújo

Quatro homens e uma mulher, que integram uma organização criminosa que foram presos nesta quinta-feira (21), suspeitos de uma tentativa de roubo, causando a morte do motorista de aplicativo, Anderson Marcelo Lopes Caldeira, 28 anos, possuem uma grande ficha criminal. 

O suspeito Jeferson Pereira de Jesus, conhecido como Pereira, possui quatro condenações criminais pela prática de roubo majorado, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, porte ilegal de artefato explosivo e organização criminosa. Ele que praticou a explosão do muro da Penitenciária Central do Estado (PCE), em 25 de abril de 2014. 

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O conduzido Wallyson Henrique Campos Oliveira ganhou liberdade há pouco tempo e foi orientado pelos companheiros de cela a procurar Jefferson e Renato Marcelo da Silva -  presos pelo crime de latrocínio -, os quais iriam fortalecê-lo do lado de fora, dando suporte na prática de roubos. 

Renato já foi preso por posse irregular de arma de fogo, receptação e corrupção de menor e afirmou integrar a organização criminosa há um ano e cinco meses.

Silvia Moreira Dutra, junto aos demais suspeitos, teria praticado o roubo em uma empresa de manutenção, de onde levaram várias máquinas e o veículo S10 do estabelecimento. 

Ela é sogra de Kewerson Barros de Figueiredo, que foi preso com parte dos produtos roubados dessa empresa. Imagens do local captaram o veículo Ford Fiesta de propriedade de Sílvia, parando em frente a empresa e os comparsas descendo do carro para executar o crime.

O grupo integra uma organização criminosa que atua em roubos de veículos na grande Cuiabá. Todos foram presos em flagrante, pela Polícia Judiciária Civil, em investigações do latrocínio de Anderson, ocorrido na quarta-feira (20), no lixão do bairro Serra Dourada, em Várzea Grande. 

Jeferson, Renato, e Wallyson foram indiciados por latrocínio consumado, integrar organização criminosa, roubo majorado pelo concurso de pessoas, emprego de arma de fogo, desobediência e resistência.

Ezequiel vai responder por roubo majorado e Silvia é apontada como integrante da organização e está sendo apurada sua participação no latrocínio.
Com informações da Assessoria PJC/MT
 
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