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26/03/2019 às 09:07 | Atualizada: 26/03/2019 às 09:13

Juíza se declara suspeita para julgar réus da Operação Seven

Luana Valentim

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, se declarou suspeita para julgar o caso relacionado a Operação Seven II que investiga a lavagem de R$ 3,5 milhões referente a desapropriação de uma área no manso.

A magistrada destacou que um dos réus no caso, contratou os serviços advocatícios do escritório Dr. Huendel Rolim Advogados, onde trabalha a sua filha Dra. Marcela Silva Abdalla.

Diante disso, a juíza determinou a imediata remessa do processo ao seu substituto legal, o juiz Jorge Luiz Tadeu.

“Contudo, observo que os réus Filinto Correa da Costa e Filinto Correa da Costa Junior, constituíram para patrocinar as suas defesas o escritório do Advogado Dr. Huendel Rolim Advogados, do qual a advogada Dra. Marcela Silva Abdalla, minha filha, é integrante, razão pela qual, a teor do artigo 252, I, do CPP, DOU-ME POR IMPEDIDA para atuar no presente feito”, diz trecho da decisão.

A audiência estava agendada para o dia 26 de fevereiro, porém acabou não sendo realizada, pois a juíza estava participando de um seminário em Brasília, conforme decisão do presidente do Tribunal de Justiça.

O processo é referente a uma ação penal proposta pelo Ministério Público Estadual contra os empresários Antônia Magna Batista Da Rocha, Filinto Correa Da Costa Junior e André Luis Marques de Souza, o médico Filinto Correa Da Costa, o procurador aposentado Francisco Gomes De Andrade Lima Filho, o advogado João Celestino Correa Da Costa, o ex-secretário de Estado de Fazenda Marcel Souza De Cursi, o ex-diretor do Sesc em Mato Grosso Marcos Amorim da Silva, o ex-secretário-chefe da Casa Civil Pedro Jamil Nadaf, o fazendeiro Roberto Peregrino Morales, o ex-presidente do Intermat Afonso Dalberto e Luciano Cândido Amaral.
 
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