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27/03/2019 às 11:02 | Atualizada: 28/03/2019 às 15:09

'Os R$ 700 mi que sobrarem serão para quitar as dívidas da saúde'

Luana Valentim

O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, avaliou que o debate sobre o empréstimo de US$ 250 milhões do Banco Mundial com os deputados estaduais, foi bem produtivo. Reconhecendo que este é um financiamento grande para alongar uma dívida dolarizada com o Bank of America na ordem de US$ 274 milhões.

Para ele, o alongamento dessa dívida fará com que o Estado tenha um alívio de caixa. Afirmando que a proposta do Banco Mundial é favorável por ter juros baratos.

“Nos próximos quatro anos, o Estado terá um alívio de caixa, de algo em torno de R$ 160 milhões. É isso que foi colocado hoje aqui no Parlamento aos deputados de forma transparente, aberta, analisando o que é melhor para o Estado hoje, que tem esse déficit de quase R$ 4 bilhões”, afirmou.

Gallo disse que o governador Mauro Mendes (DEM) solicitou aos deputados a urgência da aprovação dessa matéria, mas sem se furtar ao debate, para não ter que pagar a parcela de setembro ao banco americano.

O secretário relatou que pagou nessa terça R$ 140 milhões da parcela de março, o que traz ao Estado um custo social muito grande. O valor poderia ter sido aplicado nos dias de hoje, em saúde, avaliou ele.

O objetivo é já assinar os contratos em julho, assim, com a renegociação, não será necessário pagar a parcela do mês de setembro, trazendo benefícios aos mato-grossenses.

Gallo explicou que os R$ 700 milhões que sobrarem serão para quitar as dívidas das áreas essenciais, como na saúde, que tem um débito de R$ 800 milhões. “Nesse momento o Estado precisa recuperar a sua credibilidade e voltar a ser um bom pagador para então poder fazer novos investimentos”.
 
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