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01/04/2019 às 14:31 | Atualizada: 02/04/2019 às 08:40

Controlador defende Emanuel e ‘joga’ culpa de 'aluguel fantasma' para secretários

Fernanda Leite

Controlador Geral do Município, Marcus Antônio de Souza Brito, durante reunião com vereadores na Câmara Municipal nesta segunda-feira (1),  jogou toda a responsabilidade sobre o escândalo da contratação de aluguel supostamente ‘fantasma’ de um imóvel na Avenida Getúlio Vargas, onde funcionava o antigo restaurante Adriano, para a atual secretária dos 300 anos, Cely Almeida, e o ex-secretário de Comunicação, Junior Leite.

“Não houve negligência contra o prefeito Emanuel. A pasta dos 300 anos foi criada para os projetos e logo houve a locação. O Junior saiu e a Cely entrou. E a pedido do prefeito Emanuel foi solicitado uma rescisão do contrato. Teve remoção de paredes, pisos e outros. O imóvel tem que ser devolvido na mesma condição e o prefeito provocou a controladoria para fazer uma sindicância para ter prazos e os envolvidos irã responder. Todos têm direito ao contraditório e defesa”, conta.


O presidente da Câmara, Misael Galvão (PSB), foi quem  solicitou a reunião. “Abrimos para que o Executivo se pronunciasse sobre o assunto, foram feitos vários questionamentos e o controlador explicou algumas decisões que já estão sendo tomadas pelo prefeito. Agora, cada vereador tomará a sua decisão sobre o requerimento da comissão processante”, disse o presidente. 

Conforme Britto, o prefeito determinou a abertura de um Processo Administrativo para apurar todas as irregularidades e danos causados em decorrência deste contrato de locação.

Brito afirma que a celeuma não se dá em cima do aluguel em si por conta da reforma realizada no imóvel, a qual não foi finalizada. 

“O prefeito, por meio da Sec 300, provocou a Controladoria neste aspecto, e nós vamos tomar todas as medidas possíveis. Primeiramente, vamos fazer uma sindicância em relação aos fatos, abrindo, logicamente, prazos para que os envolvidos respondam, tendo em vista o princípio do contraditório e da ampla defesa no processo. A partir disso vamos apurar qual é o dano, qual o valor de reforma. Afinal, o imóvel tem que ser devolvido nas mesmas condições que foi locado”, finalizou. 


 
 
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