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02/05/2019 às 16:01 | Atualizada: 03/05/2019 às 09:24

Reposição do gado mato-grossense está mais cara

Bruno Bortolozo

As atividades nos confinamentos de Mato Grosso estão ficando mais aceleradas depois do fim dos quatro primeiros meses do ano.

Isso porque os pecuaristas estimam a diminuição de custos com a dieta animal, ou seja, passarão a comprar milho e farelo de soja por um preço mais baixo nos meses seguintes de 2019, já que haverá aumento da oferta com a entrada do milho segunda safra.

No entanto, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, os produtores encontraram reposição mais cara neste ano, uma vez que a média do primeiro quadrimestre, com relação à arroba do bezerro, esteve 24,3% acima da arroba do boi gordo.

Isso significa que o valor está 3,57% acima da médica histórica, sendo o terceiro maior ágio para o periodo desde 2009. “Assim, como a reposição tem pesado mais no bolso do produtor, isto pode afetar o desempenho financeiro do confinamento. Além do mais, destaca-se que geralmente o ágio aumenta ainda mais nos meses de seca, o que demanda uma boa negociação de compra de animais para o segundo giro do confinamento”, analisa o Imea.
 
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