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03/05/2019 às 08:22 | Atualizada: 03/05/2019 às 08:54

Misael pede que investigação na Santa Casa continue

Fernanda Leite

Durante a divulgação do plano de viabilidade para reabrir a Santa Casa de Misericórdia, apresentada na tarde desta quinta-feira (2), o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Misael Galvão (PSB), defendeu a iniciativa do governador Mauro Mendes (DEM), porém pede que as investigações sobre as causas para o hospital ‘fechar as portas’ continuem. 
 
 “Foi uma medida acertada. Contudo, agora, precisamos apurar tudo. Tem um passado que precisa ser descoberto, saber o que levou a essa situação de calamidade”, disse Misael Galvão.
 
Conforme o decreto nº 102/19, Mauro Mendes declara estado de calamidade pública, com perigo público iminente de agravamento da Santa Casa, requisitando os bens disponíveis pela sociedade beneficente e os serviços prestados por ela. 
 
Ainda de acordo com o documento, serão realizados inventário e avaliação patrimonial no prazo de dez dias, bem como criado um grupo de trabalho a fim de realizar um diagnóstico situacional dentro de cinco dias, a partir de sua publicação.  
 
A medida adotada pelo governador foi apresentada a uma comissão composta por membros dos Poderes Legislativos Estadual e Municipal, da Prefeitura de Cuiabá, bem como aos órgãos de controle do Tribunal de Contas e Ministério Público. 
 
Para Misael, a iniciativa do Governo em promover a medida com apoio dos demais entes públicos representa uma harmonia entre os poderes. “A Santa Casa é uma luta sem cor partidária. E ver aqui toda a classe política, juntamente com os órgãos de controle, reunida, demonstrou uma preocupação muito importante por parte do Governo do Estado diante dessa situação. É uma união de esforços que a causa merece”, destacou Misael Galvão. 
 
Contudo, o presidente salientou sobre a importância de se apurar as causas que levaram até essa situação de calamidade pública na unidade hospitalar, enfatizando os trabalhos que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara tem realizado.  “A Santa Casa é uma entidade particular, mas, por ser uma unidade filantrópica recebia recursos públicos. Por isso, a importância de investigar o que levou a essa situação, em que dezenas de famílias estão sem salários por cerca de sete meses”, disse o presidente, em referência ao déficit orçamentário da Santa Casa, na ordem aproximada de R$ 118 milhões.
 
Com informações da assessoria
 
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