13/05/2019 às 18:22 | Atualizada: 14/05/2019 às 11:39
Atacadão: GCCO deve pedir quebra do sigilo telefônico de vigilante
Luzia Araújo
O coordenador da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil, delegado Flávio Stringueta, disse com exclusividade ao Portal Leiagora, nesta segunda-feira (13), que o próximo passo nas investigações em relação a suposta participação de uma vigilante da Brinks, na tentativa de roubo a um carro-forte no supermercado Atacadão, na última sexta-feira (10), em Cuiabá, será pedir judicialmente a quebra do sigilo telefônico da funcionária, para apurar os dados do aparelho e saber se ela se comunicava ou não com os criminosos.
A vigilante foi ouvida pelo delegado ainda na sexta-feira (10) e negou as acusações. “Estamos fazendo as apurações. O próximo passo agora é conseguir autorização judicial, para quebra dos dados do telefone dela, para apuração dos dados e saber se ela se comunicava ou não com os criminosos”, disse Stringueta. A esposa de um dos suspeitos mortos na ação policial que teria acusado a vigilante de passar informações privilegiadas aos assaltantes, também foi interrogada pelo delegado.
Já em relação as buscas pelos dois suspeitos que fugiram pelos fundos do supermercado, o delegado disse que as investigações continuam e que denúncias estão sendo apuradas. “Estamos identificando os alvos e seguindo algumas denúncias anônimas que estão chegando. Acredito que logo podemos ter alguma coisa”, destacou.
O delegado comentou ainda sobre as críticas que a operação recebeu. Para ele, as pessoas criticam sem saber o que realmente aconteceu. “No momento da ação, o estacionamento do supermercado estava vazio e a ação não tinha nenhuma possibilidade de causar algum efeito colateral, acertando algum inocente. As pessoas criticam sem saber o que realmente aconteceu”, disse Flávio.
Três criminosos foram mortos em confronto, após tentativa de roubo a malotes de abastecimentos de caixas eletrônicos, ocorrido na última sexta-feira (10), no supermercado Atacadão, na região do Coxipó, em Cuiabá.
Os criminosos eram monitorados pela força-tarefa da Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (Saap) e Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Seop/MJSP).
Foram mortos Luciaquino Quirino Serra de Paula, 37 anos, Fábio Aparecido da Costa, 26 anos, e D.F.S.(sem idade).
Segundo a Polícia Civil, eles vinham atuando contra joalherias em Cuiabá e também eram investigados pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) da capital, que ajudou a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) na identificação deles. Ao menos cinco teriam participado da ação criminosa. Ao menos cinco teriam participado da ação criminosa. Dois estão foragido.
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