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06/06/2019 às 16:03 | Atualizada: 06/06/2019 às 16:12

Defesa nega que Arcanjo enviava dinheiro do 'jogo do bicho' ao exterior

Fernanda Leite e Luzia Araújo

A defesa do ex-bicheiro João Arcanjo, o advogado  Zaid Arbid, disse na tarde desta quinta-feira (6) na sede da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), disse que seu cliente jamais enviou dinheiro para para sua ex- esposa, Sílvia Chirata, e seu filho, João Arcanjo Filho, que residem no Uruguai.

“Não existe nada assinado por ele. Arcanjo tem morte civil decretada, ele não pode ter conta bancária e nem ter nota fiscal. Nada por de ser assinada por ele. Isso é uma das mentiras mais deslavadas. Ele tem uma experiência de vida, foi acusado por 30 anos de prisão. Ninguém faz uma remessa dessa ao exterior deixando prova do crime, que é a movimentação de atividade ilícita.  Tem facções, e elas acham que ele é uma ameaça. É muito fácil alguém fazer isso e jogar para ele[Arcanjo]”, conta a defesa.

As investigações da operação ‘Mantus’ da Polícia Judiciária Civil (PJC) apontam que João Arcanjo Ribeiro enviava dinheiro do Jogo do Bicho para o exterior. As investigações apontaram que ele enviou cerca de R$ 500 mil, por meio de transferência bancária. A informação foi  dada pelo delegado Luiz Henrique Damasceno.

Arbid alega ainda que seu cliente apesar de ter bens bloqueados, ainda resta algumas empresas que não estão sob os cuidados da justiça, a exemplo de um shopping center. “A liberdade dele vai mais do que R$ 500 mil ou R$ 2 milhões”, concluiu.
 
 
 
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