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07/06/2019 às 18:12 | Atualizada: 07/06/2019 às 20:01

R$ 14,7 bilhões: ‘mato-grossenses estão assustados com tantos impostos que estão pagando’

Fernanda Leite

Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), José Wenceslau de Souza Júnior, revelou ao Leiagora, que a população de Mato Grosso está assustada com tantos impostos pagos. Isso porque, agora os valores estão expostos no “Impostômetro”, painel de LED, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, (Av. do CPA), em Cuiabá.

A cobrança não para. E de segundo a segundo o cidadão paga impostos. Conforme o “Impostômetro”, em Mato Grosso já foram pagos quase R$ 15 milhões em impostos federais, estaduais e municipais.

Conforme José Wenceslau, a população pode cobrar para onde está indo o dinheiro arrecadado pelo poder público. “Isso tem assustado a população e muitos não tinham ideia que se paga tantos impostos. A ideia foi essa, fazer com que o cidadão cobre os políticos, aqueles que mexem com o dinheiro do povo. É muito dinheiro arrecadado e o governo diz que está faltando. Então tem algo errado. A conta não bate”, falou o presidente da Fecomércio, durante um encontro com à imprensa nesta sexta-feira(7).

O representante da classe, reclamou que o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) para a indústria em Mato Grosso, é cobrado 42% e espanta os novos investidores.

“Precisamos industrializar o Estado, mas com essa carga tributária absurda sobre a energia elétrica ninguém quer pagar. É inviável. Temos que criar uma zona livre de ICMS. Lembrando que o Estado é exportador de energia para o sudeste e outras regiões com custo zero de imposto. É preciso reavaliar”, explicou.   
 
Por fim, ele defendeu o setor ao qual representa. “O comércio gera muito impostos. O setor arrecadou 66% do total de ICMS em 2018, segundo último balanço divulgado pela Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT). E é quem mais gera empregos formais. São 400 mil empregos em todo Estado”. Concluiu.
 
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