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13/06/2019 às 10:47

Dia do Santo Casamenteiro é comemorado nesta quinta

Luana Valentim

Hoje, 13 de junho, comemora-se o Dia de Santo Antônio, ou, do Santo Casamenteiro como é conhecido no Brasil. Ele é considerado um dos santos mais populares entre os brasileiros e portugueses.
 
A comemoração é feita no dia 13 de junho por ser a data de sua morte. Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 1231.
 
O Dia dos Namorados é comemorado no dia 12 de junho no Brasil por ser a véspera do Dia de Santo Antônio.
 
De acordo com a crendice popular brasileira, neste dia, as pessoas que desejam casar ou conseguir um namorado preparam simpatias para Santo Antônio, acompanhadas de orações.
 
As simpatias variam entre deixa-lo de cabeça para baixo mergulhado na água, tirar o bebê que fica em seu colo – inclusive algumas lojas vendem o santo com o bebe solto – colocar fitinhas em seus pés, enfim, o que não falta é ‘castigos’ para que ele possa auxiliar a encontrar a alma gêmea.
 
Quem foi Santo Antônio
 
Inicialmente, ele era frade agostiniano, um grande estudioso e pregador. Em 1920, entrou para a Ordem de São Francisco de Assis (Franciscana).
 
Apesar de ter nascido em uma família influente, Santo Antônio ficou conhecido por ter levado uma vida despojada de riquezas e foi o seu trabalho com os pobres que foi essencial para que fosse rapidamente santificado após sua morte.
 
Também desenvolveu um grande amor pela figura do Menino Jesus e teria recebido visões Dele enquanto estava em oração. Por isso, o santo é representado carregando-o nos braços, junto a um ramo de lírios, símbolo da castidade.
 
A canonização de Santo Antônio aconteceu poucos anos após sua morte, e muitos consideram que terá sido uma das canonizações mais rápidas da história.
 
Fama de Casamenteiro
 
Apesar de não ter em seus sermões nada específico sobre casamentos, Santo Antônio ficou conhecido como o santo que ajuda mulheres a encontrarem um marido pelo auxílio que dava a moças humildes para conseguirem um dote e um enxoval para o casamento.
 
Reza a lenda
 
Certa vez, em Nápoles, uma moça - cuja família não podia pagar seu dote para se casar – ajoelhou-se aos pés da imagem de Santo Antônio e pediu com fé a ajuda do Santo que, milagrosamente, lhe entregou um bilhete e disse para ela procurar um determinado comerciante. O bilhete dizia que o comerciante desse à moça moedas de prata equivalentes ao peso do papel.
 
Obviamente, o homem não se importou, achando que o peso daquele bilhete era insignificante. Mas, para sua surpresa, foram necessários 400 escudos da prata para que a balança atingisse o equilíbrio.
 
Nesse momento, o comerciante se lembrou que havia prometido 400 escudos de prata ao Santo e nunca havia cumprido a promessa. Santo Antônio haveria fazer a cobrança daquele modo maravilhoso. A jovem moça pôde, assim, casar-se de acordo com o costume da época e, a partir daí, Santo Antônio recebeu – entre outras atribuições – a de “O Santo Casamenteiro”.
 
Com informações do Jornal do Brasil
 
 
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