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15/06/2019 às 16:06 | Atualizada: 17/06/2019 às 17:08

​Ferrovia irá trazer economia e avanço para a região Araguaia - veja vídeo

Luana Valentim

O prefeito de Água Boa, Mauro Rosa, o Maurão (PSD), e a vice-prefeita, Rejane Garcia (PSDB), receberam nessa sexta-feira (14), o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, para falar sobre a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), que prevê a construção de 1.600 quilômetros ligando Campinorte (GO) a Rondônia via Água Boa e outras cidades mato-grossenses.

Tarcísio participou pela manhã do evento “Diálogos Sobre Infraestrutura" em Rondonópolis, acompanhado do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), dos senadores Wellington Fagundes (PR) e Jayme Campos (DEM), dos deputados federais José Medeiros (Podemos), Neio Geller (PP), Dr. Leonardo (SDD) e Valtenir Pereira (MDB), assim como os deputados estaduais Janaina Riva (MDB), Valmir Moretto (PRB), entre outros.

Depois todos seguiram para Água Boa juntando-se com cerca de 25 prefeitos convidados por Maurão, para a audiência pública convocada pela Assembleia Lagistaliva e pelo Senado. Também estiveram presentes diversas lideranças do agrogenócio.

O secretário de Administração, Luiz Pichetti, disse ao Leiagora que o ministro anunciou durante a audiência que, até o final desse ano, a previsão é que ele dê a ordem de serviço para iniciar a construção da Fico, que será interligada à Ferrovia Norte Sul, em Goiás (GO).

"A licença prévia em relação ao meio-ambiente já está concedida e a expectativa é que a licença de implantação da ferrovia saia até o final do ano e com ela a ordem de serviço. Os recursos para a construção dessa ferrovia, serão da prorrogação da concessão da ferrovia dos Carajás e da Minas Vitória. Os prazos delas serão ampliados para mais 10 anos", informou.

Pichetti disse que, após a Fico ser construída, passará para uma empresa de concessão interessada em explorar a região que planta hoje cerca de 2 milhões de hectáres de soja e a expectativa é que aumente para 5 milhões de hectáres em aproximadamente 10 anos.

O secretário destacou que a ferrovia dará para a região a opção do transporte multimodal, ou seja, um transporte feito das fazendas por rodovias - de terra ou asfalto - até os terminais de grãos. A partir daí, a soja será embarcada nos vagões via ferrovia, significando a redução do preço e de perdas no transporte.

"O transporte ferroviário é bem mais seguro e tem menos preço. Além disso, os insumos utilizados nas lavouras, principalmente os fertilizantes, também vêm pela ferrovia por menos custo. A questão de ampliação de área de soja, é porque a região está em uma fase de muita expansão, então as grandes propriedades estão trasnformando as pastagens em lavouras. Por isso, o Vale do Araguaia é considerado a última fronteira agrícola do Brasil", explicou.

Pichetti ressaltou que essa logística vem para somar e impulsionar o desenvolvimento social econômico do Vale do Araguaia. Em função disso, ocorre diversos avanços nos municípios, como Água Boa, que passará a ser cidade polo da região. Além dos avanços na educação, saúde e segurança.
 
 
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