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19/06/2019 às 11:58

‘Mendes tem sim condição de replanejar orçamento e fazer proposta para pôr fim à greve’

Luana Valentim

O deputado estadual, João Batista (Prós), declarou, nesta quarta-feira (19), que o governo está priorizando outras ações e deixando de lado o direito dos servidores públicos da Educação, assim como no caso da Revisão Geral Anual. A declaração foi feita em entrevista à Rádio Capital FM.

João Batista disse que, durante a sessão ordinária dessa terça-feira (19), os representantes classistas e vários profissionais da Educação estiveram presentes acompanhando a sessão e que foi colocado não só pelos deputados, mas por vários participantes que o governo está priorizando outros assuntos.

“O governo apresentou, recentemente, o balanço do primeiro quadrimestre e há uma evolução ainda que pequena, mas significativa em relação ao orçamento do Estado. Eu acredito que tem condição sim de ele sentar e replanejar o seu orçamento e fazer uma proposta para pôr fim a essa greve da Educação”, disse.

Como sindicalista, o parlamentar destacou que os direitos do trabalhador foram conquistados com muita luta e não com uma negociação de apenas uma ‘sentada’ do patrão de um lado e o trabalhador do outro. 

“Tem que haver uma pressão do trabalhador, obviamente, o patrão quer aumentar a sua margem de lucro. Se vai trazer um pouco de benefício para o trabalhador, dificilmente o patrão vai ter essa consciência”, disparou.

João Batista analisou que a Lei 510, da dobra do poder de compra dos profissionais da Educação, não é uma negociação futura, até porque ela já está aprovada desde 2013, mas apenas uma manutenção daquilo que já é direito garantido em uma lei.

“O governo quando assumiu já sabia que existia uma lei vigente, havia um compromisso. Os trabalhadores não conseguiram isso simplesmente porque o governador na época, Silval Barbosa, entendeu que seria necessário fazer justiça, mas sim um resultado de muita luta”, pontuou. 

O deputado avaliou que o governador Mauro Mendes (DEM) se comprometeu em garantir esses direitos, então o mínimo que ele pode fazer é vir a público para falar que acredita na necessidade de priorizar e fazer justiça com os profissionais da Educação, apresentando uma proposta onde, mesmo que parcelado, irá pagar o que está devendo.
 
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