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19/06/2019 às 15:36 | Atualizada: 19/06/2019 às 16:06

Estado não garante remédio e homem pode morrer com doença rara

Josiane Dalmagro

O coodenador de TI, Leandro Lázaro, tem um doença rara e crônica chamada colangite esclerosante primária, que ataca o fígado, onde ocorre inflamação dos canais de bile, tanto dentro quanto fora do órgão e, com o tempo, esta inflamação leva à formação de cicatrizes, obstruindo os canais e acumulando bile no fígado.

Com a falta de medicação a pessoa perde o apetite, sente muita coceira, fica apática, pode desenvolver osteoporose e outras complicações mais graves, como cirrose, câncer no fígado, tendo a necessidade de transplante e, podendo chegar a óbito.

Leandro enfrenta a doença há nove anos e necessita da ingestão diária da medicação que controla o sintomas da colangite esclerosante primária. Como a medição não é disponibilizada na rede do Sistema Único de Saúde, ele teve pedir por via judicial. Desta maneira vem realizando as retiradas mensais do Ursacol na Farmácia de Alto Custo, da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso.

Porém, desde maio deste ano ele não conseguiu retirar a medicação, que está em falta.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informou que:

Em resposta ao paciente L.L.F.C., que solicitou o medicamento Ursacol (ÁCIDO URSODESOXICÓLICO) via demanda judicial, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) e a Superintendência de Assistência Farmacêutica informam que o componente não é padronizado junto às Políticas Públicas de Distribuição Gratuita de Medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS).

O órgão estadual ressalta que não há estoque disponível no momento, porém enfatiza que já existe um processo de aquisição em andamento – este, quando concluído, viabilizará o atendimento à demanda. Para mais informações, o paciente poderá manter contato pelo número: (65) 98432-4440.


Confira a história toda aqui:
 
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