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24/06/2019 às 17:18 | Atualizada: 25/06/2019 às 08:25

Emanuelzinho deve incluir emenda para que estados e municípios voltem à Reforma da Previdência

Luana Valentim

O deputado federal, Emanuelzinho (PSB), declarou que acredita na possibilidade de haver uma ‘guerra’ entre o Estado e os servidores, caso o governador Mauro Mendes (DEM) envie um projeto similar ao da Reforma da Previdência à Assembleia Legislativa para que ela se aplique em Mato Grosso.

A declaração foi feita nesta segunda-feira (24), durante a entrega da primeira balsa ecológica de Cuiabá.

“Pode haver guerra dependendo da forma que for conduzida essa proposta. Todo projeto agrada e desagrada algumas pessoas. Mas se houver diálogo e harmonia, a reforma no Estado pode ser bem aceita”, disse.

No entanto, avaliou que Mendes não poderá se omitir caso seja aprovada, em Brasília, a reforma sem os estados e municípios. “Naturalmente ele terá que enviar um Projeto de Lei aqui e espero que seja o mais tranquilo possível e com diálogo com as categorias e segmentos dos trabalhadores mato-grossenses. Agora eu ratifico, não podemos tirar o corpo fora de uma função que é constitucionalmente prevista para o Congresso Nacional”.

O parlamentar destacou que já está trabalhando em algumas emendas que serão inseridas em Plenário para que os estados e municípios voltem a fazer parte da proposta. Explicando que o Congresso não pode terceirizar essa função funcional. 

“A gente não pode parar o Brasil nesse momento, especialmente Mato Grosso que sempre está com o Fex atrasado, como no ano passado que atrasou os repasses dos estados e municípios na questão da saúde pública. Precisamos trazer para nós essa função e não parar Mato Grosso para debater a Previdência”, disparou.

O parlamentar destacou que há outras pautas positivas para se colocar no caminho, como a questão do VLT que está voltando a ser discutida se terá um andamento ou haverá substituição para o BRT.

“A gente quer priorizar e trazer essas questões para o Congresso Nacional para que possamos aprovar em efeito cascata os estados e municípios, encerrando de vez essa questão da Previdência. Havendo a reforma e a economia prevista para os próximos 10 anos, podemos recuperar fisicamente o país, deixando os estados e municípios tocarem de vez as suas pautas positivas”, pontuou.


  
 
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