Em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira (24), na Escola Presidente Médici, em Cuiabá, os servidores da Educação decidiram manter a greve que no próximo dia 27 de junho completará 30 dias.

Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Valdeir Pereira, mesmo com a pressão do governador Mauro Mendes (DEM) os profissionais da Educação mantém a greve geral. Ele nega enfraquecimento da paralisação.

Quanto aos profissionais que estariam ‘abandonando’ à greve, Pereira disse; “o governador deveria estar preocupado em ler à Constituição de Mato Grosso que estabelece o artigo 245, ao invés de perder tempo com quem está voltando. As pessoas que retomaram as suas atividades têm o descontentamento com o governo. Eles não mostram em quais condições elas voltam as suas atividades”, declarou.

Os servidores reivindicam o chamamento de concursado para as vagas livres, cumprimento da Lei nº 510/2013 e pagamento dos restos a pagar da RGA de 2018 para assegurar Lei da Dobra do Poder de Compras dos profissionais da Educação.

O governador Mauro Mendes (DEM), alega que só o aumento na Educação elevaria a folha salarial em R$ 200 milhões. “O que temos hoje é insuficiente para pagar a dívida do mês. A luta dos professores é justa, mas temos que lembrar que eles têm o terceiro melhor salário do país”, lembrou.