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02/07/2019 às 14:12 | Atualizada: 02/07/2019 às 14:44

Mendes alega que alunos estão sendo prejudicados e pede fim da greve

Luana Valentim

O governador Mauro Mendes (DEM) pediu, por meio de nota emitida nesta terça-feira (02), que os 42% de professores que ainda estão em greve, retornem à sala de aula. Ele ressaltou que os alunos estão sendo prejudicados.
 
Mendes esclareceu que já demonstrou ao Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso que está impedido, legalmente, pela Lei de Responsabilidade Fiscal federal de conceder qualquer aumento salarial. E ainda destacou que as condições financeiras não permitem a concessão do reajuste.
 
“Vale lembrar que o salário de todos os servidores públicos ainda é pago de forma parcelada’, disse em nota.
 
O governador voltou a afirmar que, hoje, Mato Grosso já paga o 3º melhor salário do país aos professores que, em média, recebem por mês R$ 5.800 mil, sendo o dobro do que paga uma escola particular e a maioria das prefeituras.
 
Mas ressaltou que, apesar disso, a qualidade da educação no ensino médio é a 21ª entre os Estados, conforme o ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
 
“Cada aluno da escola pública custa, aproximadamente, R$ 700 por mês para a sociedade. De cada R$ 100 do orçamento da Educação, R$ 95 são para pagar salários. Os R$ 5 restantes são destinados à merenda, transporte escolar e reforma/manutenção de escolas”, frisou.
 
Mendes disse que já atendeu todas as reivindicações do sindicato, menos a concessão do reajuste, porque a lei e as condições financeiras do Estado não permitem. E reafirma que se mantém aberto ao diálogo, pela construção de uma educação de qualidade.
 
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