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20/07/2019 às 16:19 | Atualizada: 20/07/2019 às 16:28

Trabalho de equoterapia realizado por ONG no RS auxilia tratamento de pacientes

Leiagora

Muita gente não sabe a importância da Equoterapia no tratamento de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais. No entanto a ONG Passo Amigo, de Vacaria, no Rio Grande do Sul, exerce um brilhante trabalho, com o objetivo de mostrar os melhores caminhos para um tratamento que traz melhor qualidade de vida para pacientes que são diagnosticados com enfermidades raras e doenças genéticas. O melhor, é que a atividade é oferecida de forma gratuita.
 
O surgimento do projeto deu início em 2010 através da Juliana Biazus, tecnóloga em ciências equinas. No começo era apenas o cavalo da família, mas com o passar dos anos, e na eficiência do tratamento a procura aumentou de forma significativa. O espaço cedido pela Associação Rural de Vacaria no Parque de Rodeios Nicanor Kramer da Luz ficou pequeno, o jeito foi ampliar o projeto, que começou a aplicar o método terapêutico em mais outros dois munícipios.
 
O tratamento é um método terapêutico e educacional, que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial para crianças e adultos com autismo, paralisia cerebral, mielomeningocele, sequelas de acidente vascular cerebral (AVC), síndrome de Down, síndromes raras, hidrocefalia, transtorno de personalidade, transtorno global do desenvolvimento e deficiência intelectual.
 
“O extraordinário da equoterapia é o movimento tridimensional que o cavalo pode proporcionar. Quando criança se desloca no centro de gravidade do cavalo, ela recebe estímulos. O passo do cavalo estimula o deslocamento do corpo no espaço e, com isso, trabalha o equilíbrio, a coordenação, o tônus muscular e a postura.”, destaca Juliana.
 
Sessões terapêuticas
 
Os atendimentos são realizados de segunda a sexta-feira, durante o ano todo. As sessões tem duração 30 minutos semanais por cada paciente, na faixa estaria que varia entre 2 e 45 anos, grande maioria do sexo masculino. Não existe um tempo determinado para o início e o término do tratamento, já que processo acontece de forma natural. Nos quase nove anos de projeto da ONG mais de 200 pacientes realizaram a terapia, e muitos ainda aguardam na fila de espera.
 
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