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02/08/2019 às 15:45 | Atualizada: 02/08/2019 às 15:49

​Prefeito orienta Mendes a dialogar e apresentar proposta a grevistas

Luana Valentim

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) disse nesta quinta-feira (01), que fica angustiado com a greve dos profissionais da Educação que já dura há mais de 60 dias. Afirmando que preciso estabelecer diálogo e apresentar uma proposta à categoria.

Pinheiro ressaltou que sua angustia é pelo fato de haver quase 400 mil alunos da rede pública estadual, onde pelo menos 1/3 são de Cuiabá.

“Eu sou abordado por muitos pais que pedem para eu fazer alguma coisa, pois estão preocupados com o fato de os filhos estarem há 60 dias sem estudar”, frisou.

O prefeito disse que os professores estão fazendo um pedido de socorro para que os seus direitos sejam respeitados. Para ele, o caminho é fazer muito diálogo e propostas.

Ainda pontuou que o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso é bem-intencionado e quer garantir apenas as conquistas para a categoria, entendendo os limites do caixa do Estado.

“Agora o que não pode é promover o desrespeito, não querer conversar, ser truculento. Não estou dizendo que o governador esteja sendo, mas sim que o diálogo é a melhor forma de negociar com as categorias”, disparou.

Pinheiro defendeu que os professores querem trabalhar e sabem que existe uma Lei de Responsabilidade Fiscal, mas que precisam de uma conquista. ‘Todo mundo precisa ser valorizado, quer melhorar de vida, tem orçamento familiar, trabalhar, quer ser feliz e respeitado’.

O emedebista destacou que é preciso trabalhar nessa linha tênue e chegar a um denominador comum, assim como ele fez com os agentes comunitários de saúde e agente de endemias.

“Não dá para fazer tudo imediatamente, então faça uma proposta dentre dois ou três anos. As categorias estão abertas e a educação não é diferente. Eu tenho muito apreço a todas as categorias, em especial, pelos professores que são guerreiros e estão apenas buscando seus direitos estabelecidos em lei. Então isso tem que ser respeitado”, ressaltou.
 
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