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03/08/2019 às 09:24 | Atualizada: 03/08/2019 às 12:11

Delegado diz que comportamento 'fanfarrônico' de 'Dom Wagner' não afeta a Polícia

Luzia Araújo

O delegado de Poconé (a 104 km de Cuiabá), João Eduardo Sampaio de Alencar, disse que a operação realizada na casa do digital influencer,  “Dom Wagner” o “Rei do Pacote”, foi para combater um crime e que o comportamento “fanfarrônico” do morador da cidade não afeta a Polícia Judiciária Civil.

Para Alencar cada um leva a vida como quer, porém no último vídeo publicado por “Dom Wagner”, foi demonstrada a prática de um crime ao ceder uma arma de fogo, que nas imagens, aparece no colo de um amigo do digital influencer.

“Essa arma foi utilizada tempos passados, em uma invasão na casa dele, na morte de uma pessoa. Ficou documentando que é uma arma registrada e pelas características da imagem era de propriedade dessa pessoa (Dom Wagner) e quando você cede uma arma registrada, você pratica um crime. Quem recebe também pratica um crime”, explicou o delegado em entrevista à TV Pantaneira.

O revólver calibre 38, o registro e o celular de Dom Wagner, onde possivelmente está o vídeo original, passarão por perícia. Segundo Alencar, se caraterizado o crime, o digital influencer será indiciado.

“Dependemos da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) para caracterizar esse crime, ou seja, pegar o vídeo bruto e demostrar que a arma no colo do cidadão é a arma dessa pessoa que se intitula, o rei do pacote”.

O delegado disse que os vídeos “ridículos” que “Dom Wagner” publica nas redes sociais não interfere em nada à polícia, mas a partir do momento em que o digital influencer documenta a prática de um crime, a polícia tem que atuar. O delegado está à frente da delegacia de Poconé há quatro meses
 
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