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07/08/2019 às 14:58

Instituição que atende autistas de Rondonópolis recebe visita do deputado Claudinei

Leiagora

O deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) visitou a sede da Associação Rondonopolitana de Pessoas com Transtorno Autista (Arpta), nesta terça-feira (06), para conhecer o trabalho desenvolvido pela instituição e avaliar as reivindicações dos representantes que apontaram a falta de recursos financeiros para que o atendimento esteja totalmente adequado ao público. 

De acordo com a presidente da Arpta, Rosemary Piovesan, o trabalho desenvolvido pela instituição é voltado para crianças autistas como, também, aos familiares. Ela avalia a importância da inclusão delas na sociedade. “A gente quer ajudar essas famílias dando suporte para melhorar a qualidade de vida delas, resgatar as crianças e os pais que estão longe da sociedade. Essa inclusão tem que existir em ambas as partes, tanto na parte da educação e saúde, como o de capacitar e qualificar os profissionais envolvidos para dar um atendimento melhor para este público”, destaca.

Rosemary esclarece que o autismo é um assunto discutido a nível mundial. Mas, avalia que as divulgações sobre o tema é que o número de crianças autistas aumenta a cada dia e varia de lugar para lugar. “Em Mato Grosso está tendo um índice muito grande de diagnóstico com crianças autistas. Está bem alarmante e preocupante e, hoje, tem como a gente cortar o mal pela raiz. Se vai conseguir resolver o problema, não. Na minha visão, se a gente conseguir amenizar este problema, vai diminuir bastante o custo operacional para o governo”, posiciona. 

Reivindicação – A Arpta atende somente a população de Rondonópolis. A instituição é mantida com a ajuda financeira das famílias que estão vinculadas com a associação. Uma das propostas feitas por Rosemary seria futuramente construir uma clínica escola para atender este público especial. “Atualmente, estamos em um espaço amplo e cedido para realizarmos o atendimento. Conseguimos o espaço, não pagamos o aluguel, somente as despesas. Os móveis e equipamentos foram adquiridos por terceiros e a Internet é de graça”, conta Rosemary.

Na oportunidade, Delegado Claudinei recebeu em mãos o projeto “Parceria para Captação de Recursos e Manutenção de um Colaborador Integral na Sede” para contratação de profissional para atender a instituição por 12 meses. “Foi entregue este projeto para a contratação de um colaborador que ficará em horário comercial na associação para o atendimento ao público. O objetivo é fazer um trabalho de apoio e excelência e precisam da ajuda de parceiros. A despesa mensal do funcionário seria em torno de R$ 2 mil reais”, comenta o parlamentar.

O deputado se comprometeu a levar as demandas para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, verificar as proposições de outros parlamentares que contam com projetos voltados para o público autista. “Realmente, vejo que este tipo de atendimento especial, não pode depender somente do poder público, depende muito da sociedade e as famílias têm ajudado de forma financeira para não fechar a associação. Não tem como não sensibilizar com essa situação, pois é uma questão social que precisa de atenção”, salienta Claudinei.

Censo 2020 – Em Rondonópolis ainda não há um estudo para apontar a quantidade de crianças autistas, mas por meio de pesquisa feita nas escolas de nível municipal e estadual e aquelas já assistidas pela Arpta, são em média 600 pessoas diagnosticadas no munícipio, explica a presidente da instituição. “Não tem um estudo, mas tem uma média. A gente sabe que na rede municipal e estadual tem cerca de 400 e tem famílias que ainda não tem o diagnóstico exato”, enfatiza Rosemary. 

A lei de n.º 13.861/2019 que inclui dados específicos sobre autismo no Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi aprovada pela Câmara dos Deputados. Logo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, no dia 18 de julho deste ano, por reconhecer a importância do tema, sancionou a lei que obriga a inclusão nos censos demográficos já que não existem dados oficiais sobre pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil. 

 
Com informações da assessoria de imprensa 
 
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