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15/08/2019 às 08:41

Botelho: ‘nova diretoria do DEM é provisória, pode ser mudada a qualquer momento’

Luana Valentim

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), disse nesta quarta-feira (14), que houve uma conversa de que era para deixar uma parte dos históricos, ou seja, os membros mais antigos e a outra metade de pessoas novas dentro da diretoria do partido estadual.

O suplente de senador e ex-deputado federal, Fábio Garcia, ‘atropelou’ o senador Jayme Campos e o seu irmão, o ex-governador Júlio Campos e trocou toda a diretoria do partido em Cuiabá, na tentativa de evitar um possível apoio ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) que, ao que tudo indica, irá pleitear à reeleição.

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Botelho acredita que essa é uma chapa provisória podendo ser mudada a qualquer momento, uma vez que não tem ninguém colocando empecilhos.

“Eu falei com o ex-deputado Fabio Garcia que me disse que não tem problema e a qualquer hora pode mudar se for a vontade de Júlio Campos e Jayme Campos. Então não tem nada, talvez houve pouca conversa, mas não vai ter atrito nenhum sobre isso”, informou.

O parlamentar ainda descartou a possibilidade de querer a presidência ou vice-presidência do partido estadual.
Quanto a notícia de que o Governo Federal está tentando barrar o empréstimo de U$ 250 milhões junto ao Banco Mundial, Botelho disse que recebeu com estranheza.

O empréstimo solicitado pelo governador Mauro Mendes (DEM) é muito esperado, pois será utilizado para dar uma equilibrada nas contas e fazer os investimentos necessários no Estado.

“Quando preparamos isso [empréstimo] aqui, o Tesouro Nacional esteve junto, a Secretaria do Tesouro Nacional com seus técnicos estiveram aqui acompanhando então estávamos tendo como certa essa aprovação. Agora veio essa negativa”, destacou.

Botelho acredita que com a decisão do Supremo Tribunal Federal essa negativa será revista. Lembrando que a saúde financeira do Estado está complicada, pois ainda gasta-se mais do que se arrecada.

“Quando isso ocorre é porque a situação não é boa. Então, caso não tenha essa condição de aprovar e ter que pagar mais R$ 100 milhões realmente vai pesar e complicar muito para o Estado fechar o ano”, frisou.

O deputado ressaltou que com a vinda do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX) no valor de R$ 500 milhões irá equilibrar as contas, ficando ‘tudo bem’.
 
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