O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, disse nesta sexta-feira (23), que as operações como a que ocorreu hoje, em conjunto com a Delegacia da Fazenda contra a ordem tributária, serão recorrentes a partir de agora no Estado.

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Gallo destacou que os dados são levantados por meio do cruzamento de informações existentes em banco de dados, para que consigam monitorar o comportamento de contribuintes que são sonegadores contumazes, que trazem prejuízos ao erário.

“Consequentemente, identificamos os indícios penais e criminais compartilhando as informações com a Delegacia Fazendária, que faz a instauração dos inquéritos policiais, para o desdobramento. É o que estamos assistindo hoje, os mandados de prisões preventivas, as buscas e apreensões em diversas cidades de Mato Grosso”, afirmou.

O secretário ressaltou que a organização criminosa era estruturada para fraudar o ICMS de bebidas alcoólicas quentes, que são aguardentes, whisky, Velho Barreiro, vinho, etc.

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Gallo disse que tem observado que o comportamento da receita tem caído referente ao ICMS sobre esses produtos e o estranhamento é pelo fato de que o consumo não diminuiu. A partir do monitoramento, a Sefaz consegue saber se está havendo essa baixa na receita.

“Estamos trabalhando em conjunto para combater essas organizações que retiram dinheiro da saúde, da educação e dos municípios. É importante ressaltar que 25% dessa sonegação de ICMS também iriam beneficiar os municípios mato-grossenses”, frisou.

O secretário salientou que possui informações que há produtos sendo vendidos sem documentos fiscais e a preços muito baixos, sendo apenas uma questão de tempo para chegarem a cada um deles.

Gallo disse que começou pelo setor de bebidas, mas que existem muitos outros setores que serão anunciados, sendo um trabalho articulado dentro da capacidade que possuem de produzir esses relatórios, chegando a novas operações policiais.