O ex-ministro de Agricultura, Blairo Maggi (PP), usou da sua página no Facebook nesta sexta-feira (23), para defender o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), sobre as queimadas que estão ocorrendo na Floresta Amazônica.

Saiba Mais: Queimadas

Maggi destacou que as suas práticas como empresário, agricultor nunca passaram a linha da lei, mas como governador coube a ele a tarefa de lidar com algo parecido com o que está acontecendo agora.

"A culpa sempre recai em cima do governante de plantão, exatamente o que acontece com Bolsonaro! (Sem culpa)", escreveu.

O ex-ministro, apesar da defesa, disse que não é com bravatas que se vence uma guerra como está, mas com diálogo e união nacional que deve vir dos envolvidos no caso.

Maggi destacou que, até hoje é lembrado pelo prêmio 'Motosserra de Ouro', mas não reclama, pois foi ela que permitiu a união com os produtores e criar um programa chamado ‘MT Legal’, que regularizou o passivo ambiental no Estado.

"Sentamos na mesma mesa, MPE, MPF, IBAMA, Entidades Classistas. E depois, o exemplo serviu para fazer o Novo Código Florestal Brasileiro. Eu já enfrentei isso, sei do que estou falando", ressaltou.

'Motosserra de ouro'

Em 2005, Maggi foi vencedor do prêmio 'Motosserra de Ouro' pelo grupo Greenpeace, por sua contribuição à destruição da Amazônia. Ele é o maior produtor de soja do mundo.

Em segundo lugar, ficou o ex-presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva. Os candidatos foram escolhidos por contribuir por ação ou omissão para o ritmo da destruição da floresta que perdeu uma área de mais de 26 mil quilômetros quadrados entre 2003 e 2004.