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11/09/2019 às 09:12 | Atualizada: 11/09/2019 às 11:51

Selma acredita que parecer da PGR foi encomendado

Luana Valentim

A senadora Selma Arruda (PSL) disse, por meio de nota, acreditar que há um sério indicativo de que o parecer da Procuradoria-Geral da República já se encontrava pronto, por encomenda, ou que a procuradora Raquel Dodge 'não tivesse mais nada a fazer', sendo essas as únicas hipóteses que justificariam tal concomitância.
 
Dodge manifestou no processo de cassação da senadora e pede a execução imediata da sentença com a realização de novas eleições para o cargo. O processo agora segue para o plenário do Tribunal Superior Eleitoral.

Saiba Mais: Dodge dá parecer pela cassação de Selma e pede nova eleição

Selma foi cassada por unanimidade no TRE-MT por uso de caixa 2, gastos ilícitos de recursos e abuso de poder econômico nas eleições de 2018. A expectativa é de que o processo entre na pauta ainda este ano. Caso o parecer do MP seja acatado, uma nova eleição pode ser realizada até dezembro.
 
A senadora estranhou o fato de o processo referente a sua cassação ter ido ao Ministério Público Federal nessa terça-feira (10), e o parecer, com 75 laudas, ter sido assinado pela Procuradoria-Geral da República na mesma data.
 
Segundo ela, a manifestação da PGR não se trata de um pedido de afastamento imediato do mandato, mas apenas uma concordância com o que foi decidido pelo Tribunal Regional Eleitoral no sentido de que o acórdão, se mantido, deve ser executado após o julgamento no TSE, independentemente da interposição de outros recursos.
 
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