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11/09/2019 às 15:27 | Atualizada: 11/09/2019 às 15:34

Integrantes de associação criminosa que se passavam por policiais são presos

Leiagora

Quatro integrantes de uma associação criminosa que se passavam por policiais civis para a prática de crimes foram presos em flagrante pela Polícia Judiciária Civil, na tarde de terça-feira (09), em trabalho realizado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

Entre os presos estão, Halker Cristian Rodrigues Sampaio, Yuri Ramirez Porto e Silva, Erlon Fávio de Campos Júnior e Kairo Rodrigues Pereira, autuados em flagrante pelos crimes de associação criminosa armada, posse de munição e posse de arma artesanal, além de posse de drogas para consumo pessoal.

As investigações iniciaram após a GCCO receber denúncia de que no dia 05 de setembro um grupo armado que se identificava como policiais civis da própria Gerência, rendeu um advogado, mantendo-o privado de sua liberdade e realizando extorsão. Passada a ocasião da ação criminosa, o grupo manteve as ameaças e cobranças via mensagens e ligações durante o final de semana e na segunda-feira, quando a vítima procurou a GCCO.

Com a informação de que as ligações para a vítima eram realizadas de um hotel da Capital, os policiais da GCCO foram até o estabelecimento, onde conseguiram identificar o suspeito Halker, que se hospedou no hotel desde o dia 06 e deixou a local sem efetivar o pagamento dos consumos realizados. Enquanto os policiais estavam no hotel, Yuri, chegou a estabelecimento a procura de Halker.

Questionado, Yuri acabou revelando o seu envolvimento com o grupo, e o local em que Halker estaria, outro hotel, no bairro Araés. Em continuidade as diligências, os policiais seguiram até o local, onde encontraram Halker junto com os demais suspeitos Erlon e Kairo. Com eles, foi apreendido um simulacro de pistola, munições de calibre.38, além de uma porção de maconha,

Diante das evidências, os quatro suspeitos foram conduzidos a GCCO, onde Halker e Yuri foram reconhecidos como os autores da extorsão praticada contra o advogado. Interrogado, Yuri disse ser vigilante e informou aos policiais que possui armas de fogo na residência, sendo duas armas registradas, uma pistola calibre .380 e um revólver calibre .38.

Na residência do suspeito, os policiais localizaram uma arma de fogo artesanal, calibre 20 e munições do mesmo calibre, além de colete balístico e algemas.

Segundo a delegada, Juliana Chiquito Palhares, os levantamentos realizados pela equipe do GCCO indicam que a associação criminosa já atuou em outros crimes e que cabia ao suspeito Yuri, o fornecimento das armas para as ações do grupo. “Eles se passavam por policiais civis, e Halker já registrou dois boletins de ocorrência em que se passou por policial, registrando o extravio da sua carteira funcional e do porte de arma de fogo”, disse.

Os conduzidos foram autuados por associação criminosa armada e crimes da Lei n.º 10.826/2003 (posse da munição  posse da arma artesanal), além da posse de droga para consumo pessoal e serão apresentados na Audiência de Custódia na tarde desta quarta-feira (11).
Com informações da PJC/MT
 
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