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13/09/2019 às 15:13 | Atualizada: 13/09/2019 às 16:02

Embaixadores sinalizam voltar a apoiar Amazônia Legal

Fernanda Leite

O governador Mauro Mendes (DEM) e demais chefes de estado que fazem parte da Amazônia legal se reuniram com embaixadores de Noruega, Alemanha e Reino Unido na manhã desta sexta-feira (13), em Brasília, para discutir investimentos internacionais para ações ambientais na região.

No encontro, algumas imposições foram feitas pelos governadores, a exemplo, a legislação ambiental do Brasil é a que prevelecerá sempre. O encontro também serviu para aproximar interesses dos estados e dos países que estão preocupados com a preservação do meio ambiental.

“O mundo olha muito pra Amazônia, mas quando o se fala em preservação é dentro do que estabelece a lei brasileira. São 80% para o bioma amazônico e 35% bioma do serrado. Nós queremos preservar, mas de acordo com a legislação brasileira. Nesta reunião não foi aportado nenhum recurso, mas poderemos construir isso em um futuro muito próximo”, contou.

Conforme Mendes, eles sinalizaram voltar a apoiar o Fundo da Amazônia. ““O mundo tem interesse que façamos preservação e nós temos interesse que o mundo colabore para que isso aconteça. Além de preservar queremos construir alternativa e desenvolvimento econômico para toda a população”, disse.

O governador fez um apelo para que o dinheiro chegue aos estados afetados com o desmatamento e queimadas. “ Queremos que o Fundo funcione e o dinheiro que tenha lá seja alocado e chegue até os estados da Amazônia Legal, e onde se pretende fazer preservação. Mas vai acontecer de fato, se tiver recursos e criar um novo modelo de desenvolvimento para acabar com o desmatamento”, pontuou.

Mendes finalizou dizendo que a burocracia atrapalha para que os recursos cheguem aos estados. “ É preciso Acabar com a burocracia tão comum na realidade brasileira. Precisa ser descontaminado dessa burocracia do país que existem em outros fundos também. Deixamos claro sobre a contribuição que o país tem que dar ao planeta e o que eles têm que nos dar. Sentir disposição deles [ embaixadores] de manter esse diálogo de questão ambiental, não só aqui no Brasil, mas em todo resto do mundo”, concluiu.
 
 
 
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