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16/09/2019 às 09:54 | Atualizada: 16/09/2019 às 10:52

Selma já tem data marcada para se filiar ao Podemos

Luana Valentim

O vice-prefeito de Cuiabá, Niuan Ribeiro (Podemos), confirmou ao Leiagora, nesta segunda-feira (16), que a senadora Selma Arruda irá deixar o PSL e a data de sua filiação ao Podemos já está marcada para a próxima quarta-feira (18), em Brasília.
 
Selma, em entrevista à Folha de São Paulo, revelou que o motivo de sua saída do PSL seria pelo fato de o senador Flávio Bolsonaro – filho do presidente Jair Bolsonaro – ter gritado com ela. A senadora ainda o acusou de estar trabalhando nos bastidores para 'pressionar' os demais parlamentares aliados a retirar suas assinaturas em apoio a criação da CPI da 'Lava Toga' para investigar integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
No entanto, ele nega as acusações afirmando que jamais gritaria ou trataria mal a senadora Selma e disse que entende o momento difícil que ela está passando.
 
Devido a pressão, a senadora já está de malas prontas para migrar para o Podemos. As articulações para ela aderir a legenda partiram do deputado federal José Medeiros – presidente do partido em Mato Grosso – e do vice-prefeito de Cuiabá, Niuan Ribeiro que é presidente da sigla em Cuiabá.
 
Quem não gostou muito dessa decisão da Selma de sair do partido foram os deputados Nelson Barbudo (federal) e Silvio Fávero (estadual).
 
Barbudo conta que recebeu com muita tristeza a notícia de que a senadora está deixando o PSL para migrar para o Podemos, ainda ressaltou que o partido tem um grande carinho por Selma e fará de tudo para que ela não deixe a sigla.
 
Fávero também lamentou a decisão de Selma e destacou que o partido está lutando para que isso não ocorra, até pelo fato de o presidente não querer perder uma senadora na envergadura dela. Ainda pontuou que os motivos de ela querer deixar a sigla seriam pessoais, desviando de falar se há realmente uma rusga com os filhos Bolsonaro.
 
“Tem que ter paciência com o nosso presidente da República que está aí a pouco tempo. Eu que sou amigo antes de ele ser presidente, tenho dificuldade de chegar nele hoje. Então a gente tem que ter paciência. Não é porque eu sou governador ou senador que tenho que ser atendido amanhã, tem que ter paciência, todo mundo terá oportunidade para falar. Isso eu falei para ela”, frisou.
 
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