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17/09/2019 às 08:31 | Atualizada: 17/09/2019 às 15:09

'Não estou discutindo eleição ao Senado, meu foco é consertar o Estado', afirma Mendes

Fernanda Leite

Caso ocorra uma eventual eleição suplementar ao Senado devido a uma possível cassação do mandato da senadora Selma Arruda (PSL), o governador Mauro Mendes (DEM) diz que é obrigação dos partidos apresentarem nomes e que no DEM não vai ser diferente.


O chefe do Executivo afirma que está fora das discussões porque o seu projeto é "consertar o Estado". Quanto ao nome do ex-deputado federal, Júlio Campos (DEM), o governador avalia como "bom nome".


"Qualquer um pode ser o candidato, qualquer partido tem o dever de ter bons nomes e apresentar ao debate político. Esse é o papel dos partidos. Se o Júlio se apresentou, é um ótimo nome. Mas eu não estou focado neste debate. Primeiro, porque não sabemos quando vai ocorrer e tenho problemas reais para resolver no Estado. Isso é coadjuvante. O meu foco principal é consertar o Estado", alega. 

Cassação 

A senadora Selma Arruda (PSL) corre risco de perder o mandato devido às acusações de ter praticado crimes de caixa 2 e abuso de poder econômico cometidas na eleição passada. Ela aguarda julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a ex-juíza teve o mandato cassado por unanimidade. 

Na semana passada, a procuradora-geral Eleitoral, Raquel Dodge, manifestou a favor da cassação do mandado da ex-juíza e de novas eleições.  

Leia mais aqui: Dodge dá parecer pela cassação de Selma e pede nova eleição
 
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