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18/09/2019 às 08:20

Gilberto nega dívida de R$ 82 mi a Prefeitura de Cuiabá

Luana Valentim

O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo disse nesta terça-feira (17), que já está pagando o valor de R$ 39 milhões a Saúde de Cuiabá e de todo o Estado de forma parcelada. Ainda negou que deva a emenda no valor de R$ 82 milhões, ressaltando que o Tribunal de Contas se posicionou a esse respeito indeferindo e mandando revogar a portaria criada pelo governo anterior.

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) reiterou por diversas vezes que a dívida que o Estado tem com a saúde de Cuiabá é de R$ 60 milhões, mas após o secretário alegar que parte da dívida já foi paga e o montante do débito atual é de R$ 39 milhões, ele fez uma proposta a Gilberto para que pague esse valor.

“Já estamos pagando. Pagamos do ano passado e R$ 23 milhões esse ano. Se ele souber fazer a conta poderá dividir e ver o quanto que está dando por mês. Estamos pagando Cuiabá e todo o Estado de Mato Grosso”, afirmou.

O secretário ressaltou que não irá dar preferência a nenhum município e que está honrando o compromisso que o Estado fez com os prefeitos.

Gilberto pontuou que o governador Mauro Mendes (DEM) prometeu a todos os 141 prefeitos que até o final do próximo ano – que é quando termina os mandatos municipais – estará com a dívida quitada.

“O real valor é aquilo que está registrado nos sistemas do Governo do Estado, foram empenhados e escriturados. Esse é o real valor. A nossa equipe já sentou com a do prefeito e levantou esses dados, então não sei qual a dúvida do prefeito”, disse.

Em relação das emendas no valor de R$ 82 milhões que foi emprestado ao então governador Pedro Taques (PSDB), mas até hoje o montante não foi devolvido aos cofres municipais, o secretário frisou que essa dívida não existe oficialmente.

Gilberto explicou que essa dívida foi um acordo moral que a prefeitura fez com o governo passado. E para substituir essa emenda, o senador Wellington Fagundes (PL) conseguiu o aporte de mais de R$ 100 milhões.

“Ou seja, acima do valor de R$ 82 milhões. O Tribunal de Contas se posicionou a esse respeito indeferindo e mandando revogar a portaria criada pelo governo anterior. Portanto isso não está escriturado como divida do Estado de Mato Grosso. Ele [Pinheiro] pode colocar o que quiser, mas não é o que está escriturado nas contas do governo”, disparou.
 
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