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22/09/2019 às 10:00

‘Jamais deixaria uma bomba de efeito retardado aos meus sucessores’

Fernanda Leite

Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), nega que vai deixar aos seus sucessores um colapso financeiro nas contas da Prefeitura devido aos últimos empréstimos realizados pela prefeitura, contratações e por conceder benefícios ao funcionalismo.

“Jamais. Sou pé no chão com equilíbrio e responsabilidade fiscal. Jamais vou deixar para Cuiabá uma bomba de efeito retardado, não permitiria isso e o futuro vai provar. Mas dinheiro público não é para ser poupado e nem gerar lucros. É para ser investido na melhoria da qualidade de vida das pessoas. O município não pode ser agiota de arrecadar lucros. O poder público tem a responsabilidade de receber os recursos pagos pelo contribuinte e reinvestir.  Com a capacidade de endividamento e pagamento dentro do equilíbrio fiscal, das ótimas linhas de créditos oferecidos em âmbito pelo nacional  e internacional foram dois ou 3 e não um  monte de empréstimo”, garante.

Somente com o CAF -banco de desenvolvimento da América Latina – a Capital teve um empréstimo de US$ 115 milhões, cerca de R$ 500 milhões, para o financiamento das obras para os 300 anos da Capital.

Junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um empréstimo de R$ 100 milhões para Cuiabá para pavimentar mais de 20 bairros.

“O CAF vou deixar como legado, não preciso dele. Busquei o BNDS e o  Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da caixa Econômica Federal, além do Banco do Brasil. Não vu abrir mão do CAF pois, é juro baixo e prazo bom para pagar. Não quiseram mostrar a verdade do CAF por má fé dos adversários. Consegui a linha de crédito para os 2 viadutos e posso usar o CAF para outras obras de infraestrutura. Mas jamais vou deixar uma bomba para Cuiabá. Vou deixar Cuiabá com equilíbrio e sempre busquei o melhor para a Capital”, garantiu.

Ele conclui dizendo que existem pessoas espalhando 'fake news' sobre sua gestão. 
 
 
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